A gestão e a preservação das bacias hidrográficas são atividades complexas e desafiadoras, que envolvem diversos aspectos técnicos, políticos, econômicos, sociais e ambientais. Alguns dos principais desafios são:
- Integração: as bacias hidrográficas são unidades naturais que não respeitam os limites administrativos e políticos dos estados e municípios. Por isso, é necessário integrar as ações de planejamento, regulação, fiscalização e participação dos diferentes entes federativos, setores usuários e sociedade civil na gestão dos recursos hídricos.
- Descentralização: a gestão das bacias hidrográficas deve ser compartilhada entre o poder público e os comitês de bacias hidrográficas, que são órgãos colegiados formados por representantes dos governos, dos usuários e das organizações da sociedade. No entanto, muitos comitês ainda enfrentam dificuldades de estruturação, capacitação, autonomia e financiamento para exercerem suas funções.
- Participação: a gestão das bacias hidrográficas deve ser democrática e transparente, garantindo o acesso à informação, à educação ambiental e à consulta pública dos interessados. No entanto, muitas vezes há baixa mobilização, representatividade e articulação dos atores envolvidos, além de conflitos de interesses e de visões sobre o uso e a conservação da água.
- Sustentabilidade: a gestão das bacias hidrográficas deve buscar o equilíbrio entre a oferta e a demanda de água, considerando as necessidades atuais e futuras dos diversos usos e usuários. No entanto, muitas vezes há escassez ou excesso de água em determinadas regiões ou épocas, devido às mudanças climáticas, à poluição, ao desmatamento, à urbanização, à agricultura e à mineração.
Esses desafios exigem uma abordagem integrada, descentralizada, participativa e sustentável da gestão das bacias hidrográficas, que considere as especificidades de cada região, os múltiplos interesses em jogo e os princípios da política nacional de recursos hídricos.
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A gestão e a preservação das bacias hidrográficas são atividades complexas e desafiadoras, que envolvem diversos aspectos técnicos, políticos, econômicos, sociais e ambientais. Alguns dos principais desafios são:
- Integração: as bacias hidrográficas são unidades naturais que não respeitam os limites administrativos e políticos dos estados e municípios. Por isso, é necessário integrar as ações de planejamento, regulação, fiscalização e participação dos diferentes entes federativos, setores usuários e sociedade civil na gestão dos recursos hídricos.
- Descentralização: a gestão das bacias hidrográficas deve ser compartilhada entre o poder público e os comitês de bacias hidrográficas, que são órgãos colegiados formados por representantes dos governos, dos usuários e das organizações da sociedade. No entanto, muitos comitês ainda enfrentam dificuldades de estruturação, capacitação, autonomia e financiamento para exercerem suas funções.
- Participação: a gestão das bacias hidrográficas deve ser democrática e transparente, garantindo o acesso à informação, à educação ambiental e à consulta pública dos interessados. No entanto, muitas vezes há baixa mobilização, representatividade e articulação dos atores envolvidos, além de conflitos de interesses e de visões sobre o uso e a conservação da água.
- Sustentabilidade: a gestão das bacias hidrográficas deve buscar o equilíbrio entre a oferta e a demanda de água, considerando as necessidades atuais e futuras dos diversos usos e usuários. No entanto, muitas vezes há escassez ou excesso de água em determinadas regiões ou épocas, devido às mudanças climáticas, à poluição, ao desmatamento, à urbanização, à agricultura e à mineração.
Esses desafios exigem uma abordagem integrada, descentralizada, participativa e sustentável da gestão das bacias hidrográficas, que considere as especificidades de cada região, os múltiplos interesses em jogo e os princípios da política nacional de recursos hídricos.