Os grupos populacionais mais afetados pela má distribuição de renda no Brasil são aqueles que sofrem com a pobreza, a exclusão, a discriminação e a violação de direitos. Entre eles, podemos destacar:
- As pessoas pretas ou pardas: Segundo o IBGE, em 2019, 56,2% da população brasileira se declarou preta ou parda, mas essa parcela representava 75,2% dos pobres e 77,8% dos extremamente pobres. Além disso, as pessoas pretas ou pardas tinham uma renda média domiciliar per capita de R$ 934, enquanto as brancas tinham R$ 1.846. Essa diferença se reflete também na educação, na saúde, na segurança e na representatividade política.
- As mulheres: Segundo o IBGE, em 2019, as mulheres ganhavam em média 77,7% do rendimento dos homens, mesmo tendo maior escolaridade. Além disso, as mulheres eram 51,8% da população, mas ocupavam apenas 15% dos cargos de direção e gerência e 12,5% das cadeiras no Congresso Nacional. As mulheres também sofrem mais com a violência doméstica, o assédio sexual e a sobrecarga de trabalho doméstico e de cuidados.
- As pessoas que vivem nas regiões Norte e Nordeste: Segundo o IBGE, em 2019, as regiões Norte e Nordeste tinham os menores rendimentos médios domiciliares per capita do país, de R$ 929 e R$ 984, respectivamente. Essas regiões também apresentavam os maiores índices de pobreza e de extrema pobreza, de 43,1% e 14,7% no Norte e de 44,9% e 14,3% no Nordeste. Essas regiões também sofrem com a falta de infraestrutura, de serviços públicos e de oportunidades de desenvolvimento.
- As pessoas que vivem em áreas rurais ou em favelas: Segundo o IBGE, em 2019, as pessoas que viviam em áreas rurais tinham um rendimento médio domiciliar per capita de R$ 846, enquanto as que viviam em áreas urbanas tinham R$ 1.437. As pessoas que viviam em favelas tinham um rendimento médio domiciliar per capita de R$ 734, enquanto as que viviam fora das favelas tinham R$ 1.518. Essas pessoas também enfrentam problemas de acesso à terra, à moradia, ao saneamento, à saúde, à educação e à segurança.
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Os grupos populacionais mais afetados pela má distribuição de renda no Brasil são aqueles que sofrem com a pobreza, a exclusão, a discriminação e a violação de direitos. Entre eles, podemos destacar:
- As pessoas pretas ou pardas: Segundo o IBGE, em 2019, 56,2% da população brasileira se declarou preta ou parda, mas essa parcela representava 75,2% dos pobres e 77,8% dos extremamente pobres. Além disso, as pessoas pretas ou pardas tinham uma renda média domiciliar per capita de R$ 934, enquanto as brancas tinham R$ 1.846. Essa diferença se reflete também na educação, na saúde, na segurança e na representatividade política.
- As mulheres: Segundo o IBGE, em 2019, as mulheres ganhavam em média 77,7% do rendimento dos homens, mesmo tendo maior escolaridade. Além disso, as mulheres eram 51,8% da população, mas ocupavam apenas 15% dos cargos de direção e gerência e 12,5% das cadeiras no Congresso Nacional. As mulheres também sofrem mais com a violência doméstica, o assédio sexual e a sobrecarga de trabalho doméstico e de cuidados.
- As pessoas que vivem nas regiões Norte e Nordeste: Segundo o IBGE, em 2019, as regiões Norte e Nordeste tinham os menores rendimentos médios domiciliares per capita do país, de R$ 929 e R$ 984, respectivamente. Essas regiões também apresentavam os maiores índices de pobreza e de extrema pobreza, de 43,1% e 14,7% no Norte e de 44,9% e 14,3% no Nordeste. Essas regiões também sofrem com a falta de infraestrutura, de serviços públicos e de oportunidades de desenvolvimento.
- As pessoas que vivem em áreas rurais ou em favelas: Segundo o IBGE, em 2019, as pessoas que viviam em áreas rurais tinham um rendimento médio domiciliar per capita de R$ 846, enquanto as que viviam em áreas urbanas tinham R$ 1.437. As pessoas que viviam em favelas tinham um rendimento médio domiciliar per capita de R$ 734, enquanto as que viviam fora das favelas tinham R$ 1.518. Essas pessoas também enfrentam problemas de acesso à terra, à moradia, ao saneamento, à saúde, à educação e à segurança.