Em 1961 no ápice da Guerra Fria, Berlim, capital da Alemanha construiu um muro para dividir o país em Capitalista e Socialista.No entanto, a barreira não foi capaz de diminuir a tensão existente na nação germânica, tendo em vista que foi palco de manifestações visuais.Desde então, tais práticas configuram-se no hodiernio cenário brasileiro, onde é discutido qual o limite para a arte, os grafites, se tornarem pichações, que são vistas não só como forma de denegrir a imagem também como um ato de Vandalismo.
De início, cabe resaltar que as pichações no geral têm foco em criticar terceiros explicitamente, fato que não é evidenciado nos grafites.Isso porque, as pichações utilizam linguagem verbal, criticando os alvos de forma direta, já os grafites que realizam ataques utilizam desenhos e formas, não especificando a quem foi dirigido.Diante disso, a Constituição de 1988 que defende qualquer manifestação de pensamento sem anonimato, o que acontece em ambos os movimentos que satirizam terceiros.
Outrossim, o ato de “Vandalizar” para uma parte da sociedade torna-se um difusor de águas entre grafite e pichação.Entretanto os locais onde são feitos em sua maioria é patrimônio público que são custeados pela população, o que gera revolta em muitos.A exemplo disso, no ano de 2017 o então prefeito de São Paulo, João Doria, sancionou uma lei que vetou ambos os movimentos na cidade, o que gerou críticas daqueles que eram contras já que não tem como definir o que é ou não arte.
Diante do exposto, nota-se que grafite e pichações têm vários aspectos em comum, mesmo apenas um deles considerado Arte.Assim cabe ao Poder Judiciário sancionar uma lei permitindo o ato de manifestar ideias por meio de grafites e pichações em locais disponibilizados pelas prefeituras com o apoio da Polícia Federal que assegure esse direito e garanta a liberdade de expressão ao cidadão.Paralelamente, cabe ao Governo Federal propor campanhas midiáticas defendendo a Arte Urbana e as formas de pensamenho dentro da lei.Então, só assim o preconceito existente na sociedade seja mistigado.
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Em 1961 no ápice da Guerra Fria, Berlim, capital da Alemanha construiu um muro para dividir o país em Capitalista e Socialista.No entanto, a barreira não foi capaz de diminuir a tensão existente na nação germânica, tendo em vista que foi palco de manifestações visuais.Desde então, tais práticas configuram-se no hodiernio cenário brasileiro, onde é discutido qual o limite para a arte, os grafites, se tornarem pichações, que são vistas não só como forma de denegrir a imagem também como um ato de Vandalismo.
De início, cabe resaltar que as pichações no geral têm foco em criticar terceiros explicitamente, fato que não é evidenciado nos grafites.Isso porque, as pichações utilizam linguagem verbal, criticando os alvos de forma direta, já os grafites que realizam ataques utilizam desenhos e formas, não especificando a quem foi dirigido.Diante disso, a Constituição de 1988 que defende qualquer manifestação de pensamento sem anonimato, o que acontece em ambos os movimentos que satirizam terceiros.
Outrossim, o ato de “Vandalizar” para uma parte da sociedade torna-se um difusor de águas entre grafite e pichação.Entretanto os locais onde são feitos em sua maioria é patrimônio público que são custeados pela população, o que gera revolta em muitos.A exemplo disso, no ano de 2017 o então prefeito de São Paulo, João Doria, sancionou uma lei que vetou ambos os movimentos na cidade, o que gerou críticas daqueles que eram contras já que não tem como definir o que é ou não arte.
Diante do exposto, nota-se que grafite e pichações têm vários aspectos em comum, mesmo apenas um deles considerado Arte.Assim cabe ao Poder Judiciário sancionar uma lei permitindo o ato de manifestar ideias por meio de grafites e pichações em locais disponibilizados pelas prefeituras com o apoio da Polícia Federal que assegure esse direito e garanta a liberdade de expressão ao cidadão.Paralelamente, cabe ao Governo Federal propor campanhas midiáticas defendendo a Arte Urbana e as formas de pensamenho dentro da lei.Então, só assim o preconceito existente na sociedade seja mistigado.