As relações sino-indianas são marcadas por ocasionais períodos de tensão bilateral, sobretudo à respeito das disputas fronteiriças por territórios inóspitos. Atualmente existem duas áreas contestadas, são estas: Aksai Chin situada na região da Caxemira – administrada pela China e disputada por Índia e Paquistão – e Arunachal Pradesh localizada no noroeste da Índia – contestada pela China por considerar parte da região autônoma do Tibete.
As regiões disputadas são caracterizadas pela difícil navegabilidade e inospitalidade do território, o que dificulta o controle transfronteiriço. No entanto, são consideradas regiões importantes para China e Índia devido a existência de valiosos recursos naturais.
Ainda assim, em junho de 2020 um novo confronto na região disputada trouxe o assunto à tona. Trata-se de um confronto entre soldados chineses e indianos no vale de Galdwan, região disputada de Ladakh, em que as patrulhas chocaram-se com “pedras e paus”, deixando pelo menos 20 soldados indianos mortos. Segundo Nova Delhi, também houveram feridos do lado chinês, mas Pequim não confirma esta informação.
Tal confronto se deu desta forma, tendo em vista que China e Índia possuem acordo para que suas patrulhas locais não portem armas de fogo.
Ao longo dos anos, tanto China quanto Índia têm reforçado suas reivindicações na região através de construções de infraestrutura e controle, como por exemplo a construção indiana de estradas para melhorar a conectividade na região.
De acordo com Nova Delhi, ainda em maio, perceberam-se movimentações na patrulha chinesa para locais que a Índia reconhece como seu território. Isto ocorre após a construção de uma nova rodovia que liga-se a uma base aérea, reativada em 2008 pelos indianos, questão na qual Pequim opõe-se fortemente. Estas ações têm sido vistas como projetos para obter vantagem tática na região criando um clima de tensão por ambos os Estados.
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Resposta:
disputas territoriais e rivalidade histórica
Explicação:
As relações sino-indianas são marcadas por ocasionais períodos de tensão bilateral, sobretudo à respeito das disputas fronteiriças por territórios inóspitos. Atualmente existem duas áreas contestadas, são estas: Aksai Chin situada na região da Caxemira – administrada pela China e disputada por Índia e Paquistão – e Arunachal Pradesh localizada no noroeste da Índia – contestada pela China por considerar parte da região autônoma do Tibete.
As regiões disputadas são caracterizadas pela difícil navegabilidade e inospitalidade do território, o que dificulta o controle transfronteiriço. No entanto, são consideradas regiões importantes para China e Índia devido a existência de valiosos recursos naturais.
Ainda assim, em junho de 2020 um novo confronto na região disputada trouxe o assunto à tona. Trata-se de um confronto entre soldados chineses e indianos no vale de Galdwan, região disputada de Ladakh, em que as patrulhas chocaram-se com “pedras e paus”, deixando pelo menos 20 soldados indianos mortos. Segundo Nova Delhi, também houveram feridos do lado chinês, mas Pequim não confirma esta informação.
Tal confronto se deu desta forma, tendo em vista que China e Índia possuem acordo para que suas patrulhas locais não portem armas de fogo.
Ao longo dos anos, tanto China quanto Índia têm reforçado suas reivindicações na região através de construções de infraestrutura e controle, como por exemplo a construção indiana de estradas para melhorar a conectividade na região.
De acordo com Nova Delhi, ainda em maio, perceberam-se movimentações na patrulha chinesa para locais que a Índia reconhece como seu território. Isto ocorre após a construção de uma nova rodovia que liga-se a uma base aérea, reativada em 2008 pelos indianos, questão na qual Pequim opõe-se fortemente. Estas ações têm sido vistas como projetos para obter vantagem tática na região criando um clima de tensão por ambos os Estados.