Qual é a importância da cultura de tecidos "in vitro" para pesquisa médica?
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deboradellini A cultura de tecidos é uma metodologia utilizada para cultivar partes de um tecido fora do seu ambiente natural. O termo cultura de tecidos pode ser utilizado tanto para tecidos animais, quanto para tecidos de plantas.
A técnica consiste em retirar um pequeno fragmento de tecido (seja animal ou vegetal) e transferi-los para um ambiente artificial, que cria as condições perfeitas para que o tecido continue crescendo, além de manter as suas funções.
Os tecidos são formados por uma população de células que exercem uma determinada função. Os do corpo humano dividimos em quatro grupos principais, que são o tecido epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.
A cultura dos tecidos permitiu inúmeras descobertas nas ciências biológicas. Seu estudo revelou informações básicas sobre as células em relação à sua composição e forma, nutrição, metabolismo, atividade bioquímica, genética e reprodutiva.
Foi possível ainda identificar funções especializadas e processos de envelhecimento e cura, assim como os efeitos de agentes físicos, químicos e biológicos sobre células. Hoje também já conhecemos as diferenças entre células normais e células anormais (como células cancerígenas), promovendo um grande avanço na medicina. Usada por exemplo em enxerto ou seja :
Após ferimentos graves, a pele humana não regenera, curando-se através da formação de cicatrizes. Em todo o mundo, milhões de pessoas sofrem de problemas cutâneos severos ou doenças que requerem intervenções cirúrgicas para restaurar a função da pele. Muitos procedimentos ainda não conseguem deixar os pacientes sem cicatrizes permanentes, dolorosas e até desfigurantes.
Após mais de 15 anos de estudos, a Unidade de Pesquisa de Biologia Tecidual, do Hospital Universitário de Zurich, desenvolveu um enxerto de pele humana personalizada partindo de um pedaço muito pequeno de pele saudável do paciente.
A tecnologia será utilizada para o tratamento de queimaduras e espera-se que as suas características proporcionem uma aparência e funcionalidade muito melhores após o enxerto. Isso foi possível graças à metodologia de cultivo de tecidos.
Para produzir o enxerto, uma pequena biópsia de pele saudável é colhida do paciente. Ela é então processada para isolar células epidérmicas e dérmicas. As células são expandidas in vitro e, em seguida, usadas em combinação com um hidrogel para criar um enxerto cutâneo dermo-epidérmico. Assim, o enxerto está pronto para ser transplantado nas feridas do paciente.
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A cultura de tecidos é uma metodologia utilizada para cultivar partes de um tecido fora do seu ambiente natural. O termo cultura de tecidos pode ser utilizado tanto para tecidos animais, quanto para tecidos de plantas.
A técnica consiste em retirar um pequeno fragmento de tecido (seja animal ou vegetal) e transferi-los para um ambiente artificial, que cria as condições perfeitas para que o tecido continue crescendo, além de manter as suas funções.
Os tecidos são formados por uma população de células que exercem uma determinada função. Os do corpo humano dividimos em quatro grupos principais, que são o tecido epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.
A cultura dos tecidos permitiu inúmeras descobertas nas ciências biológicas. Seu estudo revelou informações básicas sobre as células em relação à sua composição e forma, nutrição, metabolismo, atividade bioquímica, genética e reprodutiva.
Foi possível ainda identificar funções especializadas e processos de envelhecimento e cura, assim como os efeitos de agentes físicos, químicos e biológicos sobre células. Hoje também já conhecemos as diferenças entre células normais e células anormais (como células cancerígenas), promovendo um grande avanço na medicina.
Usada por exemplo em enxerto ou seja :
Após ferimentos graves, a pele humana não regenera, curando-se através da formação de cicatrizes. Em todo o mundo, milhões de pessoas sofrem de problemas cutâneos severos ou doenças que requerem intervenções cirúrgicas para restaurar a função da pele. Muitos procedimentos ainda não conseguem deixar os pacientes sem cicatrizes permanentes, dolorosas e até desfigurantes.
Após mais de 15 anos de estudos, a Unidade de Pesquisa de Biologia Tecidual, do Hospital Universitário de Zurich, desenvolveu um enxerto de pele humana personalizada partindo de um pedaço muito pequeno de pele saudável do paciente.
A tecnologia será utilizada para o tratamento de queimaduras e espera-se que as suas características proporcionem uma aparência e funcionalidade muito melhores após o enxerto. Isso foi possível graças à metodologia de cultivo de tecidos.
Para produzir o enxerto, uma pequena biópsia de pele saudável é colhida do paciente. Ela é então processada para isolar células epidérmicas e dérmicas. As células são expandidas in vitro e, em seguida, usadas em combinação com um hidrogel para criar um enxerto cutâneo dermo-epidérmico. Assim, o enxerto está pronto para ser transplantado nas feridas do paciente.