O índice de desigualdade de renda é uma medida que busca quantificar o grau de concentração de renda em uma determinada população. Um dos índices mais utilizados para esse fim é o coeficiente de Gini, que varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, maior é a desigualdade.
Segundo o relatório do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), divulgado em dezembro de 2020, o Brasil tinha o oitavo pior índice de desigualdade de renda do mundo, com um coeficiente de Gini de 53,9. O país estava atrás apenas de sete países africanos, como África do Sul, Namíbia e Botsuana. O relatório se baseou em dados de 2019, portanto, não refletiu o impacto da pandemia de Covid-19 sobre a distribuição de renda.
No entanto, dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados em maio de 2021, mostraram uma redução da desigualdade de renda no Brasil em 2020, em função do auxílio emergencial e da queda do emprego. O coeficiente de Gini do rendimento domiciliar per capita caiu de 0,544 em 2019 para 0,518 em 2020, o menor nível da série histórica iniciada em 2012². Apesar disso, o Brasil ainda é um dos países mais desiguais do mundo, e a tendência é de aumento da desigualdade após o fim do auxílio e a retomada da atividade econômica.
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O índice de desigualdade de renda é uma medida que busca quantificar o grau de concentração de renda em uma determinada população. Um dos índices mais utilizados para esse fim é o coeficiente de Gini, que varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, maior é a desigualdade.
Segundo o relatório do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), divulgado em dezembro de 2020, o Brasil tinha o oitavo pior índice de desigualdade de renda do mundo, com um coeficiente de Gini de 53,9. O país estava atrás apenas de sete países africanos, como África do Sul, Namíbia e Botsuana. O relatório se baseou em dados de 2019, portanto, não refletiu o impacto da pandemia de Covid-19 sobre a distribuição de renda.
No entanto, dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados em maio de 2021, mostraram uma redução da desigualdade de renda no Brasil em 2020, em função do auxílio emergencial e da queda do emprego. O coeficiente de Gini do rendimento domiciliar per capita caiu de 0,544 em 2019 para 0,518 em 2020, o menor nível da série histórica iniciada em 2012². Apesar disso, o Brasil ainda é um dos países mais desiguais do mundo, e a tendência é de aumento da desigualdade após o fim do auxílio e a retomada da atividade econômica.