A mobilização dos trabalhadores deu surgimento a dois grandes movimentos, na primeira metade do século XIX, na Inglaterra, que são o ludismo e o cartismo. O primeiro atuou no período entre os anos de 1811 e 1816 e ficou marcado pela mobilização de trabalhadores para invadir as fábricas e destruir as máquinas.
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carlinhas777
Antes do surgimento das máquinas, a forma de produção da época era inteiramente manual, realizada pelos artesãos. Ainda sem a implantação das fábricas, o trabalhador realizava os serviços em casa com a ajuda da família. Nesse momento não existia divisão do trabalho, ou seja, ele participava de todo processo de produção, desde à matéria-prima até a venda. Na passagem entre o artesanato e a maquinofatura está a manufatura, que ainda contava com o artesão, mas nessa fase existia uma diferença: passa a existir a divisão do trabalho. Na manufatura, o artesão realiza uma parte do trabalho, mas não a etapa completa. O trabalhador passa a ser contratado por um comerciante e recebe uma remuneração por uma parte do produto que produziu. Com a chegada das máquinas a vapor, o trabalho não é mais realizado na casa dos artesãos, e sim nas fábricas, sob a supervisão dos burgueses, os quais passaram a receber todos os lucros. Com isto, o artesão, que não assume todas as etapas de produção, passa a vender sua mão de obra para sua sobrevivência. O trabalho dele se transforma, portanto, em uma mercadoria.
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A mobilização dos trabalhadores deu surgimento a dois grandes movimentos, na primeira metade do século XIX, na Inglaterra, que são o ludismo e o cartismo. O primeiro atuou no período entre os anos de 1811 e 1816 e ficou marcado pela mobilização de trabalhadores para invadir as fábricas e destruir as máquinas.
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Na passagem entre o artesanato e a maquinofatura está a manufatura, que ainda contava com o artesão, mas nessa fase existia uma diferença: passa a existir a divisão do trabalho.
Na manufatura, o artesão realiza uma parte do trabalho, mas não a etapa completa. O trabalhador passa a ser contratado por um comerciante e recebe uma remuneração por uma parte do produto que produziu.
Com a chegada das máquinas a vapor, o trabalho não é mais realizado na casa dos artesãos, e sim nas fábricas, sob a supervisão dos burgueses, os quais passaram a receber todos os lucros. Com isto, o artesão, que não assume todas as etapas de produção, passa a vender sua mão de obra para sua sobrevivência. O trabalho dele se transforma, portanto, em uma mercadoria.