Durante a vigência da ditadura militar, muitos filmes, livros, peças de teatro e outras obras foram censuradas, afinal os meios de comunicação são importantes veículos para formação de opinião. Foram criados vários órgãos para reprimir e controlar a vida social, com os extintos Sistema Nacional de Informações (SNI) e o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS).
Golpe fatal foi o Ato Institucional n° 5 (AI5), que levou a censura ao máximo durante 10 anos, exilando artistas, proibindo músicas, balés, como o Balé Bolshoi, invadindo espaços universitários e permitiu que os militares perseguissem, prendessem e torturassem milhares de pessoas, consideradas suspeitas de atitudes ou pensamentos contrários.
Os critérios para a censura eram variados: manifestações intelectuais ou culturais, que atentassem a segurança ou desrespeitassem a ordem vigente, o estímulo à luta de classes, atos violentos, preconceito étnico ou religioso, desrespeito à moral e aos bons costumes
Programas de auditório, telenovelas, humorísticos e mesmo telejornais foram fiscalizados e cortados durante o período. Alguns foram até proibidos de ir ao ar, mesmo depois de ter episódios gravados e previamente aprovados pelo governo, como as novelas Roque Santeiro (1975) e Despedida de Casado (1977) ou passaram por diversas modificações, Meu Pedacinho de Chão (1971), Selva de Pedra (1972), Dancin'days (1978), entre muitas outras.
Autores como Cassandra Rios, músicos Geraldo Vandré, Caetano Veloso, Chico Buarque, cineastas como Glauber Rocha e Joaquim Pedro de Almeida, foram exilados, censurado o artista de HQ, Henfil, filmes como Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick e O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla e a peça teatral Roda Vida, de Chico Buarque, todos proibidos. Impossível citar todos os programas censurados, basta saber que toda e qualquer atividade social ou cultural, estava na mira certeira da censura.
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Olá,
Durante a vigência da ditadura militar, muitos filmes, livros, peças de teatro e outras obras foram censuradas, afinal os meios de comunicação são importantes veículos para formação de opinião. Foram criados vários órgãos para reprimir e controlar a vida social, com os extintos Sistema Nacional de Informações (SNI) e o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS).
Golpe fatal foi o Ato Institucional n° 5 (AI5), que levou a censura ao máximo durante 10 anos, exilando artistas, proibindo músicas, balés, como o Balé Bolshoi, invadindo espaços universitários e permitiu que os militares perseguissem, prendessem e torturassem milhares de pessoas, consideradas suspeitas de atitudes ou pensamentos contrários.
Os critérios para a censura eram variados: manifestações intelectuais ou culturais, que atentassem a segurança ou desrespeitassem a ordem vigente, o estímulo à luta de classes, atos violentos, preconceito étnico ou religioso, desrespeito à moral e aos bons costumes
Programas de auditório, telenovelas, humorísticos e mesmo telejornais foram fiscalizados e cortados durante o período. Alguns foram até proibidos de ir ao ar, mesmo depois de ter episódios gravados e previamente aprovados pelo governo, como as novelas Roque Santeiro (1975) e Despedida de Casado (1977) ou passaram por diversas modificações, Meu Pedacinho de Chão (1971), Selva de Pedra (1972), Dancin'days (1978), entre muitas outras.
Autores como Cassandra Rios, músicos Geraldo Vandré, Caetano Veloso, Chico Buarque, cineastas como Glauber Rocha e Joaquim Pedro de Almeida, foram exilados, censurado o artista de HQ, Henfil, filmes como Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick e O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla e a peça teatral Roda Vida, de Chico Buarque, todos proibidos. Impossível citar todos os programas censurados, basta saber que toda e qualquer atividade social ou cultural, estava na mira certeira da censura.