O governo federal, concentrando quase todos os seus recursos e atenções na reforma da capital, parecia esquecer-se do restante do país.
Cortiços e casebres dos bairros centrais foram demolidos, e seus moradores, pessoas pobres, tiveram de sair de suas casas, sendo expulsos do centro. Passaram, então, a viver em barracos nos morros ou em bairros da periferia.
Para combater as epidemias, o governo contou com a ação enérgica do médico sanitarista Osvaldo Cruz, diretor da saúde pública, que convenceu o presidente Rodrigues Alves a decretar a lei da vacinação obrigatória contra a varíola. A população, entretanto, não foi corretamente esclarecida sobre a necessidade da vacina. Diversos setores da sociedade reagiram à vacina obrigatória. Uns diziam ser falta de vergonha obrigar mulheres a se vacinarem, pois pensavam que a vacina só era aplicada nas "partes íntimas" do corpo.
Fonte: Livro História para o ensino médio Brasil e Geral - Gilberto Cotrim
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Revolta da vacina
O governo federal, concentrando quase todos os seus recursos e atenções na reforma da capital, parecia esquecer-se do restante do país.
Cortiços e casebres dos bairros centrais foram demolidos, e seus moradores, pessoas pobres, tiveram de sair de suas casas, sendo expulsos do centro. Passaram, então, a viver em barracos nos morros ou em bairros da periferia.
Para combater as epidemias, o governo contou com a ação enérgica do médico sanitarista Osvaldo Cruz, diretor da saúde pública, que convenceu o presidente Rodrigues Alves a decretar a lei da vacinação obrigatória contra a varíola. A população, entretanto, não foi corretamente esclarecida sobre a necessidade da vacina. Diversos setores da sociedade reagiram à vacina obrigatória. Uns diziam ser falta de vergonha obrigar mulheres a se vacinarem, pois pensavam que a vacina só era aplicada nas "partes íntimas" do corpo.
Fonte: Livro História para o ensino médio Brasil e Geral - Gilberto Cotrim