Quem nunca ouviu o bordão “é só jogar fora!” não vive na sociedade do descarte que estamos acostumados. Todos os dias somos hiperestimulados a consumir e pouco conscientes sobre o impacto dessas ações. Uma mentalidade linear de consumo, que extrai, produz, consome e descarta o tempo inteiro. A verdade é que esse tipo de cultura está nos levando a um esgotamento, que a cada ano fica mais perigoso. Claro que avanços e novidades são sempre bem-vindos, porém acreditar que tudo pode ser substituído e, o pior, sem peso na consciência, tá pra lá de contraditório. E aí vem a dúvida: o que acontece com o que deixamos de usar? Tudo é abduzido pelo espaço? Isso até seria incrível, mas a real é que quando jogamos algo fora, o "fora" segue sendo o nosso único planeta. E justamente por não estarmos em posição de colocar algo “fora”, significa que precisamos tratar o que produzimos. Precisamos entender a importância do descarte correto, ou a busca por elementos que possam ser novamente manipulados. Por isso a importância de considerar a ecoeficiência de um produto desde a sua concepção, garantindo menor impacto negativo e mais chances de regeneração.