Resposta:

Nunca como antes, tanto falou-se e escreveu-se sobre o respeito. Respeito às ideologias diferentes, às etnias, à orientação sexual de cada um, às crenças religiosas e de biotipo físico.

Não obstante, ainda vemos práticas absurdas e vergonhosas que ferem essa ideia, apesar de toda a informação e esclarecimento que possuímos hoje, o que pressupõe uma evolução do homem em relação aos seus ancestrais.

Mas, o que significa o respeito?

O respeito mútuo é o que fundamenta as relações humanas. É o reconhecimento da individualidade, do livre pensamento, dos direitos que cada um de nós partilhamos enquanto seres humanos e cidadãos do mundo.

Cada indivíduo é diferente e único em sua história de vida, convicções, crenças, maneiras de enxergar a vida, valores e aptidões.

Contudo, ao mesmo tempo somos iguais, no que diz respeito a sermos seres frágeis, imperfeitos, com iguais capacidades e com igual direito à liberdade e à isonomia.

A prática do respeito reconhece limites em nossa interação social e estabelece parâmetros saudáveis no convívio com os outros. Do mesmo modo, ele é uma premissa fundamental para que haja a plenitude nas relações e possibilite a existência da justiça, além da harmonia da sociedade humana como um todo.

Sem o respeito, recaímos nos primeiros estágios da humanidade onde imperava a barbárie. A sua ausência prejudica sobremaneira o bem estar da pessoa nos aspectos em que houve a sua violação, quais sejam os físicos, psicológicos e emocionais. Ainda assim, e, apesar da sua importância, não podemos ignorar que o desrespeito existe, persistindo como uma mácula em nossa trajetória humana.

Logo, a essência do ser humano é ser respeitado e respeitar. Todos somos feitos da mesma matéria e somos dotados da mesma vulnerabilidade. Sem o respeito, estamos fadados em viver em desumanidade, mesmo com todo o conhecimento disponível.