Pensar no futuro é uma característica do ser humano. Fazemos planos, direcionamos metas, idealizamos como estaremos daqui a alguns anos, e isso, na maioria das vezes, inclui em que estaremos trabalhando e a consequência disso para nossa vida - se será positiva ou negativa, ou seja, se teremos sucesso ou fracasso.
Passamos muito tempo da nossa vida na escola e, segundo Papalia (2013, p 411), "a escola constitui uma experiência organizadora central na vida da maioria dos adolescentes". Além de obtermos informações e conhecimentos importantes, é na escola que também aprendemos novas habilidades, participamos de atividades, sejam elas esportivas ou artísticas, e ainda fazemos muitas amizades.
Nem todos os adolescentes veem a escola como uma oportunidade de explorar opções para futuras escolhas vocacionais, mas sim como um obstáculo a ser enfrentado no caminho para a vida adulta. No entanto, não é só a visão que o adolescente tem da escola que vai influenciar em seu desempenho e em sua relação com esse aspecto da vida. O nível socioeconômico de sua família, a qualidade de ensino da escola, bem como a qualidade do ambiente doméstico, também são fatores que podem contribuir positiva ou negativamente no desempenho do adolescente.
Outro fator determinante no desempenho escolar é a crença na autoeficácia que o adolescente construiu ao longo do seu desenvolvimento e sua relação com o sucesso e fracasso na escola. Nos Estados Unidos as práticas educativas são baseadas na crença de que os alunos podem ser motivados a aprender e valorizam a motivação intrínseca, a qual o aluno busca aprender pelo simples valor da aprendizagem. Podemos verificar esse incentivo na aplicação que os alunos americanos têm em atividades extracurriculares. Em outras culturas, a motivação nem sempre é considerada como valor importante, mas sim o dever, como por exemplo nas culturais orientais, considerando a autoridade e expectativas familiares e sociais diante do futuro e sucesso profissional do adolescente.
Mas não é só de expectativa que depende o desempenho do aluno. Estrutura da personalidade, caraterísticas culturais, situação econômica do país e a qualidade da educação podem determinar a entrada ou não do adolescente em um curso superior.
Como uma antiga frase diz "a expectativa é mãe da frustração", não só de expectativas o adolescente deve se utilizar para se justificar diante das frustrações. Além dos fatores explicitados acima, um mínimo de dedicação e empenho devem acontecer.
Os cursos de ensino médio no Brasil aderiram essa "corrida ao vestibular", mas contar apenas com a organização dos conteúdos e as aulas da escola (considerando as aulas de reforços e extras) não é suficiente ou eficiente para todos. O aluno precisa se organizar para estudar. Infelizmente não somos muito incentivados a estudar pelo prazer de estudar e, muitas vezes, o aluno encara essa dificuldade justamente à beira de decidir seu futuro, de prestar vestibular.
Outro exemplo é que nossos jovens não são estimulados a lerem livros. Segundo artigo publicado no jornal "O Estado de S. Paulo" a média de leitura por ano é de 4,96 livros por brasileiro. Somos apenas 56% de leitores, sendo que, dos 44% restantes, 30% nunca nem sequer comprou um livro. Da quantidade de livros lidos, 0,94% são os indicados pela escola. Em outros países esses índices são muito maiores, por exemplo, na Índia, onde a população dedica mais de dez horas por dia para leitura.
A leitura é uma habilidade importante para o desenvolvimento do pensamento e, consequentemente, da linguagem, o que significa que um aluno que lê com mais frequência terá mais facilidade em interpretar textos e concatenar e expressar suas ideias. Essa habilidade é essencial para a aprendizagem em qualquer momento da vida.
Seja para a escola, seja para a vida, ler e obter informações e conhecimentos são características importantes de serem adquiridas no mundo atual. Seja para se relacionar com as pessoas, por entretenimento, estudo, cultura ou conhecimento geral sobre os assuntos. Além conhecimentos técnicos, o bom profissional, hoje em dia, entende um pouco de todos os assuntos. Essa habilidade será muito útil para desenvolver boas redações, com argumentos bem elaborados e claros em seu posicionamento.
No entanto, para a prova do vestibular, alguns conhecimentos específicos precisam ser dominados e o aluno deverá reconhecer aquilo que tem mais facilidade para estudar, e o assunto que tem mais dificuldade, terá que estudar mais.
Mesmo na graduação, bem como após o término da faculdade, estudar é algo que se intensifica e não termina caso o profissional queira se manter atualizado. Ou seja, estuda-se muito para entrar em uma faculdade, mas estuda-se ainda mais durante, e mais ainda depois.
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Pensar no futuro é uma característica do ser humano. Fazemos planos, direcionamos metas, idealizamos como estaremos daqui a alguns anos, e isso, na maioria das vezes, inclui em que estaremos trabalhando e a consequência disso para nossa vida - se será positiva ou negativa, ou seja, se teremos sucesso ou fracasso.
Passamos muito tempo da nossa vida na escola e, segundo Papalia (2013, p 411), "a escola constitui uma experiência organizadora central na vida da maioria dos adolescentes". Além de obtermos informações e conhecimentos importantes, é na escola que também aprendemos novas habilidades, participamos de atividades, sejam elas esportivas ou artísticas, e ainda fazemos muitas amizades.
Nem todos os adolescentes veem a escola como uma oportunidade de explorar opções para futuras escolhas vocacionais, mas sim como um obstáculo a ser enfrentado no caminho para a vida adulta. No entanto, não é só a visão que o adolescente tem da escola que vai influenciar em seu desempenho e em sua relação com esse aspecto da vida. O nível socioeconômico de sua família, a qualidade de ensino da escola, bem como a qualidade do ambiente doméstico, também são fatores que podem contribuir positiva ou negativamente no desempenho do adolescente.
Outro fator determinante no desempenho escolar é a crença na autoeficácia que o adolescente construiu ao longo do seu desenvolvimento e sua relação com o sucesso e fracasso na escola. Nos Estados Unidos as práticas educativas são baseadas na crença de que os alunos podem ser motivados a aprender e valorizam a motivação intrínseca, a qual o aluno busca aprender pelo simples valor da aprendizagem. Podemos verificar esse incentivo na aplicação que os alunos americanos têm em atividades extracurriculares. Em outras culturas, a motivação nem sempre é considerada como valor importante, mas sim o dever, como por exemplo nas culturais orientais, considerando a autoridade e expectativas familiares e sociais diante do futuro e sucesso profissional do adolescente.
Mas não é só de expectativa que depende o desempenho do aluno. Estrutura da personalidade, caraterísticas culturais, situação econômica do país e a qualidade da educação podem determinar a entrada ou não do adolescente em um curso superior.
Como uma antiga frase diz "a expectativa é mãe da frustração", não só de expectativas o adolescente deve se utilizar para se justificar diante das frustrações. Além dos fatores explicitados acima, um mínimo de dedicação e empenho devem acontecer.
Os cursos de ensino médio no Brasil aderiram essa "corrida ao vestibular", mas contar apenas com a organização dos conteúdos e as aulas da escola (considerando as aulas de reforços e extras) não é suficiente ou eficiente para todos. O aluno precisa se organizar para estudar. Infelizmente não somos muito incentivados a estudar pelo prazer de estudar e, muitas vezes, o aluno encara essa dificuldade justamente à beira de decidir seu futuro, de prestar vestibular.
Outro exemplo é que nossos jovens não são estimulados a lerem livros. Segundo artigo publicado no jornal "O Estado de S. Paulo" a média de leitura por ano é de 4,96 livros por brasileiro. Somos apenas 56% de leitores, sendo que, dos 44% restantes, 30% nunca nem sequer comprou um livro. Da quantidade de livros lidos, 0,94% são os indicados pela escola. Em outros países esses índices são muito maiores, por exemplo, na Índia, onde a população dedica mais de dez horas por dia para leitura.
A leitura é uma habilidade importante para o desenvolvimento do pensamento e, consequentemente, da linguagem, o que significa que um aluno que lê com mais frequência terá mais facilidade em interpretar textos e concatenar e expressar suas ideias. Essa habilidade é essencial para a aprendizagem em qualquer momento da vida.
Seja para a escola, seja para a vida, ler e obter informações e conhecimentos são características importantes de serem adquiridas no mundo atual. Seja para se relacionar com as pessoas, por entretenimento, estudo, cultura ou conhecimento geral sobre os assuntos. Além conhecimentos técnicos, o bom profissional, hoje em dia, entende um pouco de todos os assuntos. Essa habilidade será muito útil para desenvolver boas redações, com argumentos bem elaborados e claros em seu posicionamento.
No entanto, para a prova do vestibular, alguns conhecimentos específicos precisam ser dominados e o aluno deverá reconhecer aquilo que tem mais facilidade para estudar, e o assunto que tem mais dificuldade, terá que estudar mais.
Mesmo na graduação, bem como após o término da faculdade, estudar é algo que se intensifica e não termina caso o profissional queira se manter atualizado. Ou seja, estuda-se muito para entrar em uma faculdade, mas estuda-se ainda mais durante, e mais ainda depois.
Espero ter ajudado! Bons estudos;)