Resposta:Em 1970, Mauro (Michel Joelsas) é um garoto de doze anos que adora futebol e jogo de botão. Um dia sua vida muda completamente, quando que seus pais saem de férias de forma inesperada, deixando-o aos cuidados do avô, e prometendo voltar antes do fim da Copa do Mundo. O avô, entretanto, falece, e Mauro precisa ficar com Shlomo, um vizinho velho e solitário. Enquanto aguarda um telefonema dos pais, Mauro acompanha o desempenho da seleção brasileira. Tratando mais do drama familiar, o filme mostra como o futebol foi associando às “grandes maravilhas” daquele governo, como o milagre econômico.
O filme “O ano em que meus pais saíram de férias” se passa no período ditatorial brasileiro e narra a rotina de Mauro (Michel Joelsas) após ter sua vida tirada do eixo. Tendo em vista que seu pai (Eduardo Moreia) e sua mãe (Simone Spoladore), militantes de esquerda, foram perseguidos pelos serviços estabelecedores da “ordem” do período militar (DOPS E DOI-CODI) e tiveram que fugir, deixando Mauro, ainda com 12 anos, com o seu avô Mótel (Paulo Autran) numa comunidade judaica. Entretanto, no dia em que o menino vai pra casa do seu avô, esse vem a falecer de um infarto, fazendo com que Mauro tenha que morar junto com o Schlomo (Germano Hauit), vizinho solitário de Mótel.
Apesar de o filme tratar de uma temática que deveria ser discutida com mais frequência e que todos deveriam ter mais informações sobre, o filme não consegue transmitir uma visão completa do assunto abordado, o deixando bastante desfocado, o que faz com que este filme se torne, majoritariamente, a rotina de uma criança pré-adolescente, tirando, portanto, o foco do período histórico representado.
Por todos os fatores supracitados, o filme não vem a se tornar uma boa escolha para aqueles que buscam um amplo embasamento do período histórico retratado, para esse público recomendo obras como: Batismo de sangue (2007), O dia que durou 21 anos (2012), Manhã cinzenta (1968) entre outros. E para o público sem intenção acadêmica ao ver o filme, talvez ele não o frustre tanto, mas recomendo ir ver o filme sem altas expectativas e esperando certa monotonia.
O filme o ano que meus pais saíram de férias, se passa na década de 70, época do regime militar, no ano da copa do mundo em que o Brasil é campeão. O protagonista se chama Mauro, um garoto que gosta bastante de jogar futebol de botão, parece a princípio ser mais um filme brasileiro que retrata nossos problemas políticos, cotidiano histórico e social, só que foge um pouco dos outros filmes do gênero. O Brasil é retratado nesse filme pelo ponto de vista das pessoas que viveram em uma época que a ditadura militar, estava fortemente instaurada em nosso país.
Diferentemente de muitos filmes sobre o assunto que geralmente focam muito a ditadura as atrocidades, ele retrata o cotidiano de uma criança que vê sua vida totalmente modificada a partir do momento que seus pais militantes políticos tem que fugirem para não serem presos e por segurança deixa ele com o avô que por trágica coincidência morre no mesmo dia que a criança vai ficar com ele, enquanto seus pais supostamente viajam de férias.
Ao chegar à sua temporária casa ou definitiva que não fica muito explicito no filme o futuro do garoto ele se depara com uma realidade difícil ao saber que seu avô não o receberá da forma esperada, seus pais não tem previsão para voltar e não conseguem entrar em contato, e vizinhos por compaixão dele, cuidam dele sem nem mesmo saber o destino dele.
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Resposta:Em 1970, Mauro (Michel Joelsas) é um garoto de doze anos que adora futebol e jogo de botão. Um dia sua vida muda completamente, quando que seus pais saem de férias de forma inesperada, deixando-o aos cuidados do avô, e prometendo voltar antes do fim da Copa do Mundo. O avô, entretanto, falece, e Mauro precisa ficar com Shlomo, um vizinho velho e solitário. Enquanto aguarda um telefonema dos pais, Mauro acompanha o desempenho da seleção brasileira. Tratando mais do drama familiar, o filme mostra como o futebol foi associando às “grandes maravilhas” daquele governo, como o milagre econômico.
O filme “O ano em que meus pais saíram de férias” se passa no período ditatorial brasileiro e narra a rotina de Mauro (Michel Joelsas) após ter sua vida tirada do eixo. Tendo em vista que seu pai (Eduardo Moreia) e sua mãe (Simone Spoladore), militantes de esquerda, foram perseguidos pelos serviços estabelecedores da “ordem” do período militar (DOPS E DOI-CODI) e tiveram que fugir, deixando Mauro, ainda com 12 anos, com o seu avô Mótel (Paulo Autran) numa comunidade judaica. Entretanto, no dia em que o menino vai pra casa do seu avô, esse vem a falecer de um infarto, fazendo com que Mauro tenha que morar junto com o Schlomo (Germano Hauit), vizinho solitário de Mótel.
Apesar de o filme tratar de uma temática que deveria ser discutida com mais frequência e que todos deveriam ter mais informações sobre, o filme não consegue transmitir uma visão completa do assunto abordado, o deixando bastante desfocado, o que faz com que este filme se torne, majoritariamente, a rotina de uma criança pré-adolescente, tirando, portanto, o foco do período histórico representado.
Por todos os fatores supracitados, o filme não vem a se tornar uma boa escolha para aqueles que buscam um amplo embasamento do período histórico retratado, para esse público recomendo obras como: Batismo de sangue (2007), O dia que durou 21 anos (2012), Manhã cinzenta (1968) entre outros. E para o público sem intenção acadêmica ao ver o filme, talvez ele não o frustre tanto, mas recomendo ir ver o filme sem altas expectativas e esperando certa monotonia.
Explicação:
Resposta:
O filme o ano que meus pais saíram de férias, se passa na década de 70, época do regime militar, no ano da copa do mundo em que o Brasil é campeão. O protagonista se chama Mauro, um garoto que gosta bastante de jogar futebol de botão, parece a princípio ser mais um filme brasileiro que retrata nossos problemas políticos, cotidiano histórico e social, só que foge um pouco dos outros filmes do gênero. O Brasil é retratado nesse filme pelo ponto de vista das pessoas que viveram em uma época que a ditadura militar, estava fortemente instaurada em nosso país.
Diferentemente de muitos filmes sobre o assunto que geralmente focam muito a ditadura as atrocidades, ele retrata o cotidiano de uma criança que vê sua vida totalmente modificada a partir do momento que seus pais militantes políticos tem que fugirem para não serem presos e por segurança deixa ele com o avô que por trágica coincidência morre no mesmo dia que a criança vai ficar com ele, enquanto seus pais supostamente viajam de férias.
Ao chegar à sua temporária casa ou definitiva que não fica muito explicito no filme o futuro do garoto ele se depara com uma realidade difícil ao saber que seu avô não o receberá da forma esperada, seus pais não tem previsão para voltar e não conseguem entrar em contato, e vizinhos por compaixão dele, cuidam dele sem nem mesmo saber o destino dele.
Explicação: