Respirando os ares da modernidade literária, a estética simbolista revela-se uma reação artística a referencialidade que violentamente restringe a palavra poética ao mundo das coisas e conceitos. No intuito de libertar a linguagem poética, o Simbolismo explora diversos recursos sensoriais a fim de sugerir mistérios. Simbolista, Alphonsus de Guimaraens escreve muitos textos que apelam para o simbolo visual, a imagem, carregado de insinuações de misticismo e morte. Marque a alternativa cujos versos se relacionam ao comentario acima:
a) Queimando a came como brasas, Venham as tentações daninhas, Que eu lhes parei, bem sob as asas, A alma cheia de ladainhas.
b) Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar... Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar.
c) Encontrei-te. Era o mês... Que importa o mês? agosto, Setembro, outubro, maio, abril, janeiro ou março, Brilhasse o luar, que importa? ou fosse o sol já posto, No teu olhar todo o meu sonho andava esparso.
d) Lua eterna que não tiveste fases, Cintilas branca, imaculada brilhas, E poeiras de astros nas sandálias trazes...
e) Venham as aves agoireiras, De risada que esfria os ossos... Minh'alma, cheia de caveiras, Está branca de padre-nossos.
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Alternativa E
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Resposta: LETRA E.
Explicação: os versos são altamente visuais, com imagens que aludem ao misticismo e à morte (as “aves agoireiras”, a alma “cheia de caveiras”). O uso das cores é outro recurso típico da estética simbolista que está explícito nos versos em questão, em que se sobressai a cor branca (“ossos”, “caveiras”, “branca”).
aliás, marquei essa e deu certo!