Ressonância Magnética, por definição, consiste em uma propriedade física exibida por núcleos de determinados elementos que, quando sob um forte campo magnético e excitados por ondas de rádio (RF) em uma frequência específica, emitem rádio sinal, que é captado por uma antena (bobina) e transformado em imagem. Dentre tantos elementos presentes no corpo humano, o íon de hidrogênio é o núcleo mais simples, e possui um único próton. Os prótons e os nêutrons têm uma propriedade chamada spin, também chamada de momento angular, que é o movimento de rotação sob o seu próprio eixo e a capacidade de se comportar como um magneto. Os spins recebem através do magneto uma radiofrequência que acelera a rotação dos spins e, além do processo de rotação, iniciam também o processo de translação. Ao cessar a radiofrequência, o hidrogênio tende a retornar ao seu estado inicial. O processo por meio do qual o núcleo excitado retorna ao equilíbrio devido à liberação de energia para o ambiente é conhecido como relaxação. Existem dois tipos de relaxações que são definidas por duas constantes exponenciais de tempo chamadas de ponderações T1 e T2, respectivamente. Além das ponderações de imagem, sequências de pulso podem ser estabelecidas, as quais são as diferentes formas de obter as imagens e alterar suas características de forma a contribuir com o diagnóstico.
a) DETERMINE quais as funções dos conceitos T1 e T2 e suas principais diferenças radiológicas.
b) EXPLIQUE o que são aquisições dinâmicas e qual o tipo de contraste utilizado para a aquisição dessas imagens na técnica de ressonância magnética.
a) DETERMINE quais as funções dos conceitos T1 e T2 e suas principais diferenças radiológicas.
b) EXPLIQUE o que são aquisições dinâmicas e qual o tipo de contraste utilizado para a aquisição dessas imagens na técnica de ressonância magnética.
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Lista de comentários
- T1 (tempo de relaxação longitudinal): É o tempo necessário para que os spins de hidrogênio retornem ao seu estado de equilíbrio após serem excitados. A ponderação T1 destaca melhor os tecidos com alto conteúdo de água, como líquidos e músculos, aparecendo mais brilhantes nas imagens.
- T2 (tempo de relaxação transversal): É o tempo necessário para que os spins percam a coerência e voltem ao equilíbrio após a excitação. A ponderação T2 destaca melhor os tecidos com alto teor de água livre, como fluidos, aparecendo mais brilhantes nas imagens.
A principal diferença radiológica entre as ponderações T1 e T2 é a forma como elas destacam diferentes tipos de tecidos na imagem. A ponderação T1 fornece melhor contraste entre os tecidos, destacando estruturas anatômicas, enquanto a ponderação T2 destaca patologias e inflamações, fornecendo informações sobre a presença de líquidos.
b) As aquisições dinâmicas na ressonância magnética são sequências de imagens obtidas em intervalos de tempo consecutivos para acompanhar mudanças no fluxo sanguíneo ou contraste em determinadas regiões do corpo. O tipo de contraste usado nessas aquisições geralmente envolve o uso de agentes de contraste intravenosos, como o gadolínio. Esses agentes aumentam o sinal nos vasos sanguíneos e permitem a visualização de fluxo sanguíneo, perfusão tecidual e vazamento vascular em áreas patológicas.
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Sobre a Ressonância Magnética, temos:
a) A T1 está relacionada à recuperação da magnetização longitudinal dos prótons após a excitação, indicando o tempo necessário para que os prótons retornem ao seu estado de equilíbrio original. Enquanto que a T2 está relacionada à perda de coerência de fase dos prótons excitados, indicando o tempo necessário para que os prótons percam energia e voltem a se alinhar aleatoriamente.
b) Aquisições dinâmicas são sequências de imagens obtidas em diferentes momentos após a administração de um agente de contraste intravenoso durante um exame de ressonância magnética. O tipo de contraste utilizado para a aquisição de imagens dinâmicas na ressonância magnética é o contraste de realce.
A T1 é responsável pela diferença de intensidade de sinal entre os tecidos na imagem de ressonância magnética, onde tecidos com tempos de relaxação T1 mais curtos aparecem mais brilhantes na imagem, enquanto tecidos com tempos de relaxação T1 mais longos aparecem mais escuros.
A T2 é responsável pela diferença de contraste entre os tecidos na imagem de ressonância magnética, onde tecidos com tempos de relaxação T2 mais curtos aparecem mais escuros na imagem, enquanto tecidos com tempos de relaxação T2 mais longos aparecem mais brilhantes.
Já as imagens dinâmicas são adquiridas em intervalos de tempo curtos, geralmente em sequências rápidas, para acompanhar a chegada e o fluxo do contraste nos tecidos e fornecem informações valiosas sobre a perfusão de tecidos, a presença de lesões vasculares, a distribuição do contraste e a resposta funcional do tecido durante um exame de ressonância magnética.
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