jamillythaiana
O final do século XIX e a 1ª década do século XX na Europa, foram marcados por um clima de confiança e otimismo. Os homens da época tinham a sensação de que a Europa teria o domínio definitivo sobre todos os continentes. Porém, por trás dessa aparência de tranqüilidade estavam presentes graves problemas econômicos.Soldados franceses atacam alemães durante a Primeira Guerra Mundial. Foto de 1917.O mundo encontrava-se dividido e submisso às grandes potências européias e aos Estados Unidos. Não existiam mais territórios sem dono e as grandes potências brigavam entre si na tentativa de expandir suas áreas de dominação econômica e política.A Revolução Industrial trouxe transformações importantes para a economia capitalista: surgiram as máquinas elétricas e os motores
O final do século XIX e o início do século XX foram marcados pelo clima de euforia e bem-estar possibilitado pelas inovações científicas e tecnológicas na Europa e nos Estados Unidos. Contudo, a virada do século também foi marcada por um crescente clima de tensão entre as potências europeias, derivado das disputas por territórios e mercados consumidores, além de antigos ressentimentos nacionais.
Nesse contexto, a Alemanha estimulou a militarização do país e firmou alianças com outros países, como a Itália e o Império Austro-Húngaro, formando a Tríplice Aliança. A França, rival direta dos alemães, também formou alianças com os russos e os britânicos, formando a Tríplice Entente. Nesse cenário, conhecido como Paz Armada, os países ampliaram a produção de novas armas, preparando-se para uma possível guerra, que estaria prestes a eclodir.
O estopim para a eclosão da Primeira Guerra Mundial está relacionado às questões que envolviam a região dos Bálcãs. Com o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando (príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro) e de sua esposa na cidade de Sarajevo, capital da Bósnia e Herzegovina, por um nacionalista sérvio, o Império Austro-Húngaro declarou guerra à Sérvia. A partir de então, os países acionaram suas alianças, e o conflito foi ganhando grandes proporções.
Na Europa, o conflito se desenvolveu em quatro frentes: Frente Ocidental, Frente Oriental, Frente dos Bálcãs e Frente Alpina. Na Frente Ocidental, a Grande Guerra foi marcada por dois momentos: a guerra de movimento e a guerra de trincheiras. A Primeira Guerra Mundial se estendeu para a África, a Ásia e o Oriente Médio.
Em 1917, a saída da Rússia e a entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial ao lado da Tríplice Entente modificaram os rumos do confronto. Com as derrotas dos turcos e dos austro-húngaros, a Alemanha seguiu praticamente sozinha no combate. Enquanto isso, a Tríplice Entente seguia acumulando vitórias, pois contava com o apoio material e militar dos estadunidenses. Cientes da crescente derrota, em 11 de novembro de 1918, o novo governo alemão assinou a rendição, colocando fim à Primeira Guerra Mundial.
Com o fim da guerra, em janeiro de 1919, iniciou-se a Conferência de Paris, uma reunião organizada pela Tríplice Entente e seus aliados para definir os acordos de paz. Woodrow Wilson, na época, presidente dos Estados Unidos, propôs os 14 pontos para a paz mundial com o objetivo de equilibrar as relações entre os países. Entre os pressupostos que foram acatados pelas potências europeias, estava a criação da Liga das Nações, que reuniria diversos países e teria como objetivo assegurar a paz e a segurança mundial. Com a desestruturação dos impérios Austro-Húngaro e Turco Otomano, a Alemanha foi a mais penalizada pelo Tratado de Versalhes, principal acordo de paz, assinado em 1919.
A guerra provocou a morte de milhares de soldados e civis, além de uma grave crise econômica e social na Europa. Nesse contexto, os Estados Unidos se consolidaram como uma das maiores potências econômicas do mundo. No continente africano, a guerra provocou o esvaziamento nas comunidades locais, contribuindo para a destruição de diversas culturas nativas. Contudo, esse cenário levou as elites nativas a nutrirem um sentimento de que era possível lutar contra o imperialismo e o neocolonialismo.
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O final do século XIX e o início do século XX foram marcados pelo clima de euforia e bem-estar possibilitado pelas inovações científicas e tecnológicas na Europa e nos Estados Unidos. Contudo, a virada do século também foi marcada por um crescente clima de tensão entre as potências europeias, derivado das disputas por territórios e mercados consumidores, além de antigos ressentimentos nacionais.
Nesse contexto, a Alemanha estimulou a militarização do país e firmou alianças com outros países, como a Itália e o Império Austro-Húngaro, formando a Tríplice Aliança. A França, rival direta dos alemães, também formou alianças com os russos e os britânicos, formando a Tríplice Entente. Nesse cenário, conhecido como Paz Armada, os países ampliaram a produção de novas armas, preparando-se para uma possível guerra, que estaria prestes a eclodir.
O estopim para a eclosão da Primeira Guerra Mundial está relacionado às questões que envolviam a região dos Bálcãs. Com o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando (príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro) e de sua esposa na cidade de Sarajevo, capital da Bósnia e Herzegovina, por um nacionalista sérvio, o Império Austro-Húngaro declarou guerra à Sérvia. A partir de então, os países acionaram suas alianças, e o conflito foi ganhando grandes proporções.
Na Europa, o conflito se desenvolveu em quatro frentes: Frente Ocidental, Frente Oriental, Frente dos Bálcãs e Frente Alpina. Na Frente Ocidental, a Grande Guerra foi marcada por dois momentos: a guerra de movimento e a guerra de trincheiras. A Primeira Guerra Mundial se estendeu para a África, a Ásia e o Oriente Médio.
Em 1917, a saída da Rússia e a entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial ao lado da Tríplice Entente modificaram os rumos do confronto. Com as derrotas dos turcos e dos austro-húngaros, a Alemanha seguiu praticamente sozinha no combate. Enquanto isso, a Tríplice Entente seguia acumulando vitórias, pois contava com o apoio material e militar dos estadunidenses. Cientes da crescente derrota, em 11 de novembro de 1918, o novo governo alemão assinou a rendição, colocando fim à Primeira Guerra Mundial.
Com o fim da guerra, em janeiro de 1919, iniciou-se a Conferência de Paris, uma reunião organizada pela Tríplice Entente e seus aliados para definir os acordos de paz. Woodrow Wilson, na época, presidente dos Estados Unidos, propôs os 14 pontos para a paz mundial com o objetivo de equilibrar as relações entre os países. Entre os pressupostos que foram acatados pelas potências europeias, estava a criação da Liga das Nações, que reuniria diversos países e teria como objetivo assegurar a paz e a segurança mundial. Com a desestruturação dos impérios Austro-Húngaro e Turco Otomano, a Alemanha foi a mais penalizada pelo Tratado de Versalhes, principal acordo de paz, assinado em 1919.
A guerra provocou a morte de milhares de soldados e civis, além de uma grave crise econômica e social na Europa. Nesse contexto, os Estados Unidos se consolidaram como uma das maiores potências econômicas do mundo. No continente africano, a guerra provocou o esvaziamento nas comunidades locais, contribuindo para a destruição de diversas culturas nativas. Contudo, esse cenário levou as elites nativas a nutrirem um sentimento de que era possível lutar contra o imperialismo e o neocolonialismo.