HerbertLuis6
O filme trata da relação educador-aluno tendo como fundo o ensino em uma sociedade autoritária, tanto na família como na escola. O drama se desenrola em meados de 1959, em uma tradicional escola preparatória, só para rapazes, chamada Academia Welton.
No início do filme, o diretor da Academia discursa e dá ênfase aos princípios que regem aquela instituição: tradição, honra, disciplina e excelência. Era uma época em que os filhos seguiam carreiras impostas pelos pais e as expressões artísticas não tinham espaço.
O professor de poesia, John Keating, é ex-aluno da Academia e traz uma nova forma de ensinar. Keating se contrapõe ao sistema de ensino da época e introduz seu ideal pedagógico. Seus métodos são inusitados, mas levam os alunos a pensarem por si próprios, a terem uma visão crítica, a exporem seus sentimentos escrevendo poemas. O professor Keating, que na primeira aula informa que gostaria de ser chamado de Ó Capitão! Meu Capitão! (Ó Captain! My Captain!) em alusão a um poema de Walt Whitman[1], tenta demover seus alunos da passividade criada pelo sistema de autoritarismo, que não permite que eles reflitam sobre suas vidas e seus desejos. O professor os instiga com reflexões sobre o papel de cada um em sua existência, sobre a fragilidade da vida, sobre a temporalidade. Ele se utiliza de uma expressão em latim para se referir ao estado de alma que todos deveriam ter “Carpe Diem” – aproveite a vida.
Alguns de seus alunos começam a viver o ideário Carpe Diem e descobrem que na época que Keating estudara na Academia, ele fez parte da Sociedade dos Poetas Mortos, onde seus membros se reuniam para declamar suas poesias e expressar suas ideias. Esse grupo de alunos do professor Keating resolve recriar a Sociedade nos mesmos moldes do passado, e seus encontros noturnos são em uma caverna nas redondezas da Academia.
Keating quer que aqueles adolescentes, com excesso de atividades e pesadas cargas em seus ombros, alimentem sonhos e fantasias, que tenham mais do que a formação para se tornarem médicos, engenheiros, advogados ou outra carreira tradicional. Com o ressurgimento da Sociedade dos Poetas Mortos, os alunos envolvidos vivem uma verdadeira revolução em suas existências, encontram novos interesses e vocações e a juventude floresce em cada um com toda energia, fazendo com que eles deixem a letargia em que viviam.
Em suas aulas, o professor Keating os faz refletir sobre o que torna nossas existências valiosas: aquilo que está relacionado com o espírito, com o prazer, com a alegria. Só através da poesia e da literatura vamos encontrar eco para essas reflexões.
O idealismo do professor, seu encantamento pela vida, seu amor à profissão de educador encontra nos alunos terreno fértil para a transformação. Contudo, toda essa pureza de princípios entra em choque com o conservadorismo da escola e da família. Isso se dá de forma tão opressora, que leva a dissolução da Sociedade dos Poetas Mortos, a desentendimentos entre o grupo, ao suicídio do aluno Neil e, culmina com a demissão do professor, acusado de ser o responsável pela morte do rapaz, atribuído aos seus métodos de ensino que incitavam os alunos a cometerem atos de rebeldia.
As cenas finais do filme mostra a classe do professor Keating, cujo o estudo de poesia passa a ser ministrado pelo diretor da Academia. O diretor é surpreendido na sua primeira aula com uma manifestação dos alunos a favor de Keating, quando este aparece na sala para pegar seus pertences e ir embora. É ao som de “O Capitão! Meu Capitão!“, com todos os alunos da classe em pé em cima de suas carteiras, que Keating se despede e agradece ao apoio. È importante notar o quanto o papel do educador impacta a vida dos jovens e que em suas mãos está a tarefa de formar cidadãos responsáveis por seus atos, críticos, mas também criativos, sonhadores; de preparar os jovens para um mundo em constante transformação, ajudando-os a quebrar paradigmas.
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No início do filme, o diretor da Academia discursa e dá ênfase aos princípios que regem aquela instituição: tradição, honra, disciplina e excelência. Era uma época em que os filhos seguiam carreiras impostas pelos pais e as expressões artísticas não tinham espaço.
O professor de poesia, John Keating, é ex-aluno da Academia e traz uma nova forma de ensinar. Keating se contrapõe ao sistema de ensino da época e introduz seu ideal pedagógico. Seus métodos são inusitados, mas levam os alunos a pensarem por si próprios, a terem uma visão crítica, a exporem seus sentimentos escrevendo poemas. O professor Keating, que na primeira aula informa que gostaria de ser chamado de Ó Capitão! Meu Capitão! (Ó Captain! My Captain!) em alusão a um poema de Walt Whitman[1], tenta demover seus alunos da passividade criada pelo sistema de autoritarismo, que não permite que eles reflitam sobre suas vidas e seus desejos. O professor os instiga com reflexões sobre o papel de cada um em sua existência, sobre a fragilidade da vida, sobre a temporalidade. Ele se utiliza de uma expressão em latim para se referir ao estado de alma que todos deveriam ter “Carpe Diem” – aproveite a vida.
Alguns de seus alunos começam a viver o ideário Carpe Diem e descobrem que na época que Keating estudara na Academia, ele fez parte da Sociedade dos Poetas Mortos, onde seus membros se reuniam para declamar suas poesias e expressar suas ideias. Esse grupo de alunos do professor Keating resolve recriar a Sociedade nos mesmos moldes do passado, e seus encontros noturnos são em uma caverna nas redondezas da Academia.
Keating quer que aqueles adolescentes, com excesso de atividades e pesadas cargas em seus ombros, alimentem sonhos e fantasias, que tenham mais do que a formação para se tornarem médicos, engenheiros, advogados ou outra carreira tradicional. Com o ressurgimento da Sociedade dos Poetas Mortos, os alunos envolvidos vivem uma verdadeira revolução em suas existências, encontram novos interesses e vocações e a juventude floresce em cada um com toda energia, fazendo com que eles deixem a letargia em que viviam.
Em suas aulas, o professor Keating os faz refletir sobre o que torna nossas existências valiosas: aquilo que está relacionado com o espírito, com o prazer, com a alegria. Só através da poesia e da literatura vamos encontrar eco para essas reflexões.
O idealismo do professor, seu encantamento pela vida, seu amor à profissão de educador encontra nos alunos terreno fértil para a transformação. Contudo, toda essa pureza de princípios entra em choque com o conservadorismo da escola e da família. Isso se dá de forma tão opressora, que leva a dissolução da Sociedade dos Poetas Mortos, a desentendimentos entre o grupo, ao suicídio do aluno Neil e, culmina com a demissão do professor, acusado de ser o responsável pela morte do rapaz, atribuído aos seus métodos de ensino que incitavam os alunos a cometerem atos de rebeldia.
As cenas finais do filme mostra a classe do professor Keating, cujo o estudo de poesia passa a ser ministrado pelo diretor da Academia. O diretor é surpreendido na sua primeira aula com uma manifestação dos alunos a favor de Keating, quando este aparece na sala para pegar seus pertences e ir embora. É ao som de “O Capitão! Meu Capitão!“, com todos os alunos da classe em pé em cima de suas carteiras, que Keating se despede e agradece ao apoio.
È importante notar o quanto o papel do educador impacta a vida dos jovens e que em suas mãos está a tarefa de formar cidadãos responsáveis por seus atos, críticos, mas também criativos, sonhadores; de preparar os jovens para um mundo em constante transformação, ajudando-os a quebrar paradigmas.