Segundo modelo desenvolvido pelo engenheiro da NASA Takuto Ishimatsu, a melhor rota para chegar a Marte inclui reabastecimento na Lua. A parada na Lua para reabastecer reduzirá em 68% a massa da carga dos foguetes a serem lançados da Terra. Os estudos mais otimistas estimam a chegada do homem em Marte por volta do ano de 2040.
Uma das vantagens em utilizar um ponto próximo a Lua, como parada de viagens espaciais mais longas, é a baixa intensidade do campo gravitacional. Sabendo-se que na superfície da Terra o módulo da aceleração da gravidade é 6,25 vezes o módulo da aceleração da gravidade na superfície da Lua e o raio da Terra é, aproximadamente, 3,6 vezes o raio da Lua, é correto afirmar que a massa da Terra corresponde a:
A) 18 massas da Lua B) 27 massas da Lua C) 48 massas da Lua D) 81 massas da Lua E) 95 massas da Lua
A massa da Terra não pode ser calculada diretamente a partir das informações fornecidas no enunciado, uma vez que a aceleração da gravidade na superfície de um corpo depende não apenas de sua massa, mas também de seu raio. No entanto, é possível fazer uma estimativa utilizando a lei da gravitação universal de Newton:
F = G * m1 * m2 / r^2,
onde F é a força gravitacional entre dois corpos de massas m1 e m2, separados por uma distância r, e G é a constante gravitacional. Igualando essa força ao peso de um objeto de massa m na superfície da Terra, temos:
m * gTerra = G * m * mTerra / rTerra^2,
onde gTerra é a aceleração da gravidade na superfície da Terra, mTerra é a massa da Terra e rTerra é o raio da Terra. Da mesma forma, igualando a força gravitacional ao peso de um objeto de massa m na superfície da Lua, temos:
m * gLua = G * m * mLua / rLua^2,
onde gLua é a aceleração da gravidade na superfície da Lua e mLua é a massa da Lua. Dividindo a segunda equação pela primeira, obtemos:
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A massa da Terra não pode ser calculada diretamente a partir das informações fornecidas no enunciado, uma vez que a aceleração da gravidade na superfície de um corpo depende não apenas de sua massa, mas também de seu raio. No entanto, é possível fazer uma estimativa utilizando a lei da gravitação universal de Newton:
F = G * m1 * m2 / r^2,
onde F é a força gravitacional entre dois corpos de massas m1 e m2, separados por uma distância r, e G é a constante gravitacional. Igualando essa força ao peso de um objeto de massa m na superfície da Terra, temos:
m * gTerra = G * m * mTerra / rTerra^2,
onde gTerra é a aceleração da gravidade na superfície da Terra, mTerra é a massa da Terra e rTerra é o raio da Terra. Da mesma forma, igualando a força gravitacional ao peso de um objeto de massa m na superfície da Lua, temos:
m * gLua = G * m * mLua / rLua^2,
onde gLua é a aceleração da gravidade na superfície da Lua e mLua é a massa da Lua. Dividindo a segunda equação pela primeira, obtemos:
gLua / gTerra = mTerra / mLua * rTerra^2 / rLua^2.
Substituindo os valores dados no enunciado, temos:
1 / 6,25 = mTerra / mLua * (3,6)^2 / 1^2,
ou seja:
mTerra / mLua = 6,25 / (3,6)^2 = 0,47.
Portanto, a massa da Terra corresponde a cerca de 0,47 vezes a massa da Lua. Como a massa da Lua é de aproximadamente 7,34 x 10^22 kg, temos:
mTerra = 0,47 * 7,34 x 10^22 kg ≈ 3,45 x 10^22 kg.
Assim, a alternativa mais próxima é a letra D) 81 massas da Lua, que claramente está incorreta.