segundo o autor Eustáquio de sene o regime flexível pode ser definido como a atual etapa da globalização as dimensões de relações sócio-econômicas é marcada pela intensa circulação de fluxo de capitais pessoas mercadorias e informações letra a: como se organiza a divisão territorial do trabalho a D.T.T sob a égide da globalização letra B: relacione a D.T.T o enfraquecimento de sindicatos a partir das décadas de 1980 a maneira como como as minorias foram inseridas no mercado de trabalho (podem me ajudar)?
Segundo o autor Eustáquio de Sene, o regime flexível na globalização é caracterizado pela intensa circulação de fluxos de capitais, pessoas, mercadorias e informações. Para responder às suas perguntas, vamos abordar cada uma delas separadamente:
Letra A: Como se organiza a Divisão Territorial do Trabalho (DTT) sob a égide da globalização?
A Divisão Territorial do Trabalho (DTT) na era da globalização se organiza de forma complexa e dinâmica. Com o avanço da globalização, os processos produtivos têm se fragmentado e dispersado em várias partes do mundo. As empresas buscam maximizar a eficiência e reduzir custos, aproveitando as vantagens comparativas de diferentes países.
Nesse contexto, a DTT é organizada de acordo com a especialização produtiva de cada região ou país. Algumas áreas podem ser focadas na produção de commodities, enquanto outras se especializam em manufatura de bens intermediários ou produtos finais. Essa especialização pode ocorrer devido a fatores como disponibilidade de recursos naturais, mão de obra qualificada, infraestrutura, políticas governamentais e vantagens competitivas.
Além disso, a DTT também está relacionada às redes de fornecimento e distribuição global. As empresas buscam estabelecer cadeias de suprimentos eficientes, muitas vezes espalhando diferentes estágios de produção em várias partes do mundo. Isso resulta em uma interdependência econômica global, onde os países estão conectados por meio do comércio e da produção.
Letra B: Relacione a DTT ao enfraquecimento dos sindicatos a partir das décadas de 1980 e à maneira como as minorias foram inseridas no mercado de trabalho.
O enfraquecimento dos sindicatos a partir das décadas de 1980 está relacionado a mudanças na organização do trabalho e nas políticas econômicas adotadas durante esse período. A globalização trouxe consigo transformações significativas nas relações trabalhistas, o que afetou o poder de negociação e a representatividade dos sindicatos.
Com a fragmentação da produção e a dispersão de atividades econômicas, muitas empresas passaram a adotar práticas como a terceirização e a subcontratação, visando reduzir custos e aumentar a flexibilidade. Essas práticas dificultaram a formação de sindicatos fortes, uma vez que o trabalho se tornou mais volátil e segmentado.
Além disso, as políticas econômicas neoliberais adotadas em muitos países a partir dos anos 1980 favoreceram a desregulamentação do mercado de trabalho e enfraqueceram a proteção dos direitos trabalhistas. Essa mudança no cenário político e econômico limitou o poder de barganha dos sindicatos e resultou em um declínio em sua influência.
No que diz respeito à inserção das minorias no mercado de trabalho, a globalização teve impactos diversos. Por um lado, a globalização pode ter proporcionado novas oportunidades de emprego para algumas minorias, à medida que a demanda por trabalho diversificado aumentava em setores como serviços, tecnologia da informação e comércio internacional.
Por outro lado, a globalização também pode ter ampliado as desigualdades e a exclusão social, afetando desproporcionalmente certos grupos minoritários. Por exemplo, a competição global intensificada pode ter levado à substituição de trabalhadores menos qualificados por mão de obra mais barata ou automatização, afetando negativamente algumas comunidades.
Em resumo, a globalização transformou a Divisão Territorial do Trabalho (DTT), levando a uma especialização produtiva em diferentes regiões e países. Esse processo, combinado com mudanças nas políticas econômicas e nas relações trabalhistas, contribuiu para o enfraquecimento dos sindicatos. Quanto à inserção das minorias no mercado de trabalho, a globalização trouxe oportunidades, mas também desafios e desigualdades.
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andreoliveiramota11
se estiver falando de mapa de karnaugh, isso é na área de eletrônica digital, tá mais para matriz e código binário kk
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Resposta:
Segundo o autor Eustáquio de Sene, o regime flexível na globalização é caracterizado pela intensa circulação de fluxos de capitais, pessoas, mercadorias e informações. Para responder às suas perguntas, vamos abordar cada uma delas separadamente:
Letra A: Como se organiza a Divisão Territorial do Trabalho (DTT) sob a égide da globalização?
A Divisão Territorial do Trabalho (DTT) na era da globalização se organiza de forma complexa e dinâmica. Com o avanço da globalização, os processos produtivos têm se fragmentado e dispersado em várias partes do mundo. As empresas buscam maximizar a eficiência e reduzir custos, aproveitando as vantagens comparativas de diferentes países.
Nesse contexto, a DTT é organizada de acordo com a especialização produtiva de cada região ou país. Algumas áreas podem ser focadas na produção de commodities, enquanto outras se especializam em manufatura de bens intermediários ou produtos finais. Essa especialização pode ocorrer devido a fatores como disponibilidade de recursos naturais, mão de obra qualificada, infraestrutura, políticas governamentais e vantagens competitivas.
Além disso, a DTT também está relacionada às redes de fornecimento e distribuição global. As empresas buscam estabelecer cadeias de suprimentos eficientes, muitas vezes espalhando diferentes estágios de produção em várias partes do mundo. Isso resulta em uma interdependência econômica global, onde os países estão conectados por meio do comércio e da produção.
Letra B: Relacione a DTT ao enfraquecimento dos sindicatos a partir das décadas de 1980 e à maneira como as minorias foram inseridas no mercado de trabalho.
O enfraquecimento dos sindicatos a partir das décadas de 1980 está relacionado a mudanças na organização do trabalho e nas políticas econômicas adotadas durante esse período. A globalização trouxe consigo transformações significativas nas relações trabalhistas, o que afetou o poder de negociação e a representatividade dos sindicatos.
Com a fragmentação da produção e a dispersão de atividades econômicas, muitas empresas passaram a adotar práticas como a terceirização e a subcontratação, visando reduzir custos e aumentar a flexibilidade. Essas práticas dificultaram a formação de sindicatos fortes, uma vez que o trabalho se tornou mais volátil e segmentado.
Além disso, as políticas econômicas neoliberais adotadas em muitos países a partir dos anos 1980 favoreceram a desregulamentação do mercado de trabalho e enfraqueceram a proteção dos direitos trabalhistas. Essa mudança no cenário político e econômico limitou o poder de barganha dos sindicatos e resultou em um declínio em sua influência.
No que diz respeito à inserção das minorias no mercado de trabalho, a globalização teve impactos diversos. Por um lado, a globalização pode ter proporcionado novas oportunidades de emprego para algumas minorias, à medida que a demanda por trabalho diversificado aumentava em setores como serviços, tecnologia da informação e comércio internacional.
Por outro lado, a globalização também pode ter ampliado as desigualdades e a exclusão social, afetando desproporcionalmente certos grupos minoritários. Por exemplo, a competição global intensificada pode ter levado à substituição de trabalhadores menos qualificados por mão de obra mais barata ou automatização, afetando negativamente algumas comunidades.
Em resumo, a globalização transformou a Divisão Territorial do Trabalho (DTT), levando a uma especialização produtiva em diferentes regiões e países. Esse processo, combinado com mudanças nas políticas econômicas e nas relações trabalhistas, contribuiu para o enfraquecimento dos sindicatos. Quanto à inserção das minorias no mercado de trabalho, a globalização trouxe oportunidades, mas também desafios e desigualdades.