A Constituição de 1967 foi promulgada durante o regime militar no Brasil, no contexto do governo do presidente Castelo Branco. Ela substituiu a Constituição de 1946 e marcou o início do período conhecido como "Ditadura Militar".

Essa Constituição consolidou um sistema político altamente centralizado, com o poder concentrado nas mãos do presidente da República. Esse poder era ampliado devido ao Ato Institucional nº 2, que permitia ao presidente governar por decretos e, assim, legislar sem o Congresso.

Durante esse período, houve restrições significativas às liberdades civis e políticas. O governo militar promulgou diversos Atos Institucionais que suspendiam direitos políticos, cassavam mandatos de parlamentares e autorizavam a intervenção nos estados. Além disso, a censura e o controle da mídia foram intensificados, limitando a liberdade de expressão e de imprensa.

A Constituição de 1967 esteve em vigor até 1969, quando foi promulgado o Ato Institucional nº 5 (AI-5), que suspendeu a Constituição, ampliou a repressão e deu início ao período mais repressivo da ditadura militar. Essa Constituição simboliza um período de autoritarismo e restrição de liberdades no Brasil.

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