01) O foco narrativo do livro é de primeira pessoa, pois o narrador é a própria Fortunatella, que conta a sua história de vida desde a infância na Itália até a chegada ao Brasil. O tempo da narrativa é o final do século XIX e início do século XX, abrangendo o período da imigração italiana para o Brasil. Os espaços principais são Saracena, a cidade italiana onde Fortunatella nasceu e viveu com os avós, e São Paulo, a cidade brasileira onde ela reencontrou a mãe e o padrasto.
02) Os habitantes de Saracena se dividiam socialmente em duas classes: os ricos e os pobres. Os ricos eram os donos das terras, dos negócios e das casas mais bonitas. Eles tinham uma vida confortável e desprezavam os pobres. Os pobres eram os camponeses, os trabalhadores e os imigrantes. Eles viviam em condições precárias e sofriam com a fome, a doença e a exploração. Eles sonhavam em "fazer a América", ou seja, emigrar para um país onde pudessem ter uma vida melhor.
03) Os avós maternos de Fortunatella eram Giuseppina e Vincenzo. Eles eram camponeses que moravam em uma casa simples na periferia de Saracena. Eles eram bondosos, carinhosos e cuidavam bem dos netos. Giuseppina era uma ótima cozinheira e costureira. Ela fazia roupas, bonecas e outras coisas para as crianças. Vincenzo era um homem sábio e curioso. Ele gostava de ler livros, jornais e revistas. Ele tinha um sótão cheio de objetos interessantes que ele colecionava.
Os avós paternos de Fortunatella eram Maria e Pietro. Eles eram ricos e moravam em uma casa luxuosa no centro de Saracena. Eles eram orgulhosos, arrogantes e não se importavam com os netos. Maria era uma mulher vaidosa e fútil. Ela gostava de se vestir bem, frequentar festas e ostentar sua riqueza. Pietro era um homem autoritário e ambicioso. Ele era dono de uma fábrica de massas e de várias terras. Ele explorava os trabalhadores e desprezava os pobres.
04) Fortunatella encontra no misterioso sótão de vovô Vincenzo uma série de objetos que revelam a sua paixão pela ciência, pela arte e pela cultura. Ela encontra livros, mapas, globos, instrumentos musicais, máquinas fotográficas, telescópios, microscópios, lanternas mágicas, entre outras coisas. Aquilo significava que vovô Vincenzo era um homem culto, inteligente e criativo. Ele tinha um conhecimento vasto sobre o mundo e sobre as invenções da época. Ele também tinha um espírito aventureiro e sonhador. Fortunatella imaginava que o sótão era um lugar mágico, onde ela podia viajar para lugares distantes, conhecer pessoas famosas, ver coisas incríveis e aprender coisas novas.
05) "Fazer a América" significava para os camponeses de Saracena emigrar para um país da América (como o Brasil ou os Estados Unidos) em busca de oportunidades de trabalho, de progresso e de liberdade. Eles tinham esperança de encontrar uma vida melhor do que a que levavam na Itália, onde sofriam com a pobreza, a opressão e a falta de perspectiva. Eles também tinham curiosidade de conhecer outras culturas, outras línguas e outras paisagens.
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Resposta:
01) O foco narrativo do livro é de primeira pessoa, pois o narrador é a própria Fortunatella, que conta a sua história de vida desde a infância na Itália até a chegada ao Brasil. O tempo da narrativa é o final do século XIX e início do século XX, abrangendo o período da imigração italiana para o Brasil. Os espaços principais são Saracena, a cidade italiana onde Fortunatella nasceu e viveu com os avós, e São Paulo, a cidade brasileira onde ela reencontrou a mãe e o padrasto.
02) Os habitantes de Saracena se dividiam socialmente em duas classes: os ricos e os pobres. Os ricos eram os donos das terras, dos negócios e das casas mais bonitas. Eles tinham uma vida confortável e desprezavam os pobres. Os pobres eram os camponeses, os trabalhadores e os imigrantes. Eles viviam em condições precárias e sofriam com a fome, a doença e a exploração. Eles sonhavam em "fazer a América", ou seja, emigrar para um país onde pudessem ter uma vida melhor.
03) Os avós maternos de Fortunatella eram Giuseppina e Vincenzo. Eles eram camponeses que moravam em uma casa simples na periferia de Saracena. Eles eram bondosos, carinhosos e cuidavam bem dos netos. Giuseppina era uma ótima cozinheira e costureira. Ela fazia roupas, bonecas e outras coisas para as crianças. Vincenzo era um homem sábio e curioso. Ele gostava de ler livros, jornais e revistas. Ele tinha um sótão cheio de objetos interessantes que ele colecionava.
Os avós paternos de Fortunatella eram Maria e Pietro. Eles eram ricos e moravam em uma casa luxuosa no centro de Saracena. Eles eram orgulhosos, arrogantes e não se importavam com os netos. Maria era uma mulher vaidosa e fútil. Ela gostava de se vestir bem, frequentar festas e ostentar sua riqueza. Pietro era um homem autoritário e ambicioso. Ele era dono de uma fábrica de massas e de várias terras. Ele explorava os trabalhadores e desprezava os pobres.
04) Fortunatella encontra no misterioso sótão de vovô Vincenzo uma série de objetos que revelam a sua paixão pela ciência, pela arte e pela cultura. Ela encontra livros, mapas, globos, instrumentos musicais, máquinas fotográficas, telescópios, microscópios, lanternas mágicas, entre outras coisas. Aquilo significava que vovô Vincenzo era um homem culto, inteligente e criativo. Ele tinha um conhecimento vasto sobre o mundo e sobre as invenções da época. Ele também tinha um espírito aventureiro e sonhador. Fortunatella imaginava que o sótão era um lugar mágico, onde ela podia viajar para lugares distantes, conhecer pessoas famosas, ver coisas incríveis e aprender coisas novas.
05) "Fazer a América" significava para os camponeses de Saracena emigrar para um país da América (como o Brasil ou os Estados Unidos) em busca de oportunidades de trabalho, de progresso e de liberdade. Eles tinham esperança de encontrar uma vida melhor do que a que levavam na Itália, onde sofriam com a pobreza, a opressão e a falta de perspectiva. Eles também tinham curiosidade de conhecer outras culturas, outras línguas e outras paisagens.