Falso. Embora o texto apresente algumas marcas de oralidade, como a repetição de palavras e o uso de gírias, a linguagem utilizada é predominantemente formal, com um ritmo poético que busca uma harmonia sonora e rítmica.
Verdadeiro. As marcas de oralidade presentes no texto são comuns a muitos grupos sociais, tanto populares quanto prestigiados, e refletem a variação linguística natural da língua portuguesa.
Falso. Não há inadequação da variedade linguística utilizada no poema, uma vez que o autor busca justamente uma expressão poética que reflita as características do sertão nordestino.
Verdadeiro. O texto apresenta várias marcas regionais, como o uso de expressões como "oxente" e "danado", que denunciam a origem nordestina do autor.
18. Além da influência da localidade, o eu lírico também é condicionado pela sua posição social e cultural dentro da comunidade sertaneja. Isso fica claro no trecho "sou um poeta sertanejo/ do chão de minha terra", que indica uma identificação do autor com o lugar onde nasceu e cresceu, bem como com as tradições culturais e folclóricas da região.
19.a) O propósito comunicativo do poema é apresentar ao leitor, por meio de um eu lírico, as características e a beleza do sertão nordestino, bem como a identidade cultural dos seus habitantes.
b) A alteração na primeira estrofe poderia prejudicar a construção dos sentidos do poema, uma vez que o ritmo, a sonoridade e a imagem evocada pelos versos seriam diferentes. A troca da expressão "Sou um poeta sertanejo" por "Sou filho das matas" retiraria a ênfase da identidade cultural do eu lírico, enquanto a inclusão da descrição da choupana e do cigarro de palha poderia quebrar o ritmo poético estabelecido pelo autor.
Explicação:
Questão 17:
Embora apresentado em sua forma escrita, o texto está repleto de marcas de oralidade, as quais denunciam o uso de formas linguísticas predominantemente populares. (V)
Explicação: O texto apresenta características que remetem à fala, como a repetição de palavras e expressões (por exemplo, “eu sou nordestino”), o uso de gírias (como “povo besta”), o emprego de expressões populares (como “valeu o boi”) e o uso de abreviações (como “qndo”). Essas marcas denunciam o uso de formas linguísticas predominantemente populares, que remetem à fala coloquial.
As marcas de oralidade presentes no texto são comuns a muitos grupos sociais, inclusive aos mais prestigiados, que fazem uso de marcas como “né”, “tipo”, dentre outras. (V)
Explicação: As marcas de oralidade presentes no texto não são exclusivas de grupos sociais menos prestigiados. Pelo contrário, muitas das expressões presentes no texto (como “né”, “tipo” e “tô”) são utilizadas por diferentes camadas da população brasileira, independentemente do nível de escolaridade ou da condição socioeconômica.
A variedade linguística empregada é inadequada à situação de comunicação, já que o texto em estudo se apresenta na forma de um poema. (F)
Explicação: O fato de o texto ser um poema não implica em uma inadequação da variedade linguística empregada. Pelo contrário, a poesia muitas vezes se utiliza de formas mais livres e informais de linguagem, que incluem o uso de gírias, expressões populares e outras marcas de oralidade.
A variedade linguística empregada apresenta marcas regionais, o que exemplifica o fenômeno da variação regional. (V)
Explicação: O texto apresenta diversas marcas regionais da língua portuguesa falada no Nordeste do Brasil, como o uso do artigo definido “o” antes do substantivo (“o sertão”), a troca da vogal “e” pela vogal “i” (“quintais” em vez de “quentais”) e o uso do pronome “tu” em vez de “você”. Essas marcas exemplificam o fenômeno da variação regional da língua.
Questão 18:
Além da influência da localidade nos usos linguísticos observados no texto, que outro fator condiciona a forma de falar do eu lírico? Justifique sua resposta com um trecho do texto.
Resposta: Além da influência da localidade, a forma de falar do eu lírico também é condicionada por sua identidade cultural e sua experiência de vida no sertão nordestino. Um trecho do texto que ilustra essa afirmação é: “Sou nordestino, sou mesmo é cabra da peste / Sou do tamanho do mundo, sou do tamanho do Nordeste”. Nesse trecho, o eu lírico se identifica como “cabra da peste”, uma expressão que remete à coragem e à resistência dos habitantes do sertão nordestino. Essa identidade cultural
Lista de comentários
Verified answer
Resposta:
17.
18. Além da influência da localidade, o eu lírico também é condicionado pela sua posição social e cultural dentro da comunidade sertaneja. Isso fica claro no trecho "sou um poeta sertanejo/ do chão de minha terra", que indica uma identificação do autor com o lugar onde nasceu e cresceu, bem como com as tradições culturais e folclóricas da região.
19. a) O propósito comunicativo do poema é apresentar ao leitor, por meio de um eu lírico, as características e a beleza do sertão nordestino, bem como a identidade cultural dos seus habitantes.
b) A alteração na primeira estrofe poderia prejudicar a construção dos sentidos do poema, uma vez que o ritmo, a sonoridade e a imagem evocada pelos versos seriam diferentes. A troca da expressão "Sou um poeta sertanejo" por "Sou filho das matas" retiraria a ênfase da identidade cultural do eu lírico, enquanto a inclusão da descrição da choupana e do cigarro de palha poderia quebrar o ritmo poético estabelecido pelo autor.
Explicação:
Questão 17:
Embora apresentado em sua forma escrita, o texto está repleto de marcas de oralidade, as quais denunciam o uso de formas linguísticas predominantemente populares. (V)
Explicação: O texto apresenta características que remetem à fala, como a repetição de palavras e expressões (por exemplo, “eu sou nordestino”), o uso de gírias (como “povo besta”), o emprego de expressões populares (como “valeu o boi”) e o uso de abreviações (como “qndo”). Essas marcas denunciam o uso de formas linguísticas predominantemente populares, que remetem à fala coloquial.
As marcas de oralidade presentes no texto são comuns a muitos grupos sociais, inclusive aos mais prestigiados, que fazem uso de marcas como “né”, “tipo”, dentre outras. (V)
Explicação: As marcas de oralidade presentes no texto não são exclusivas de grupos sociais menos prestigiados. Pelo contrário, muitas das expressões presentes no texto (como “né”, “tipo” e “tô”) são utilizadas por diferentes camadas da população brasileira, independentemente do nível de escolaridade ou da condição socioeconômica.
A variedade linguística empregada é inadequada à situação de comunicação, já que o texto em estudo se apresenta na forma de um poema. (F)
Explicação: O fato de o texto ser um poema não implica em uma inadequação da variedade linguística empregada. Pelo contrário, a poesia muitas vezes se utiliza de formas mais livres e informais de linguagem, que incluem o uso de gírias, expressões populares e outras marcas de oralidade.
A variedade linguística empregada apresenta marcas regionais, o que exemplifica o fenômeno da variação regional. (V)
Explicação: O texto apresenta diversas marcas regionais da língua portuguesa falada no Nordeste do Brasil, como o uso do artigo definido “o” antes do substantivo (“o sertão”), a troca da vogal “e” pela vogal “i” (“quintais” em vez de “quentais”) e o uso do pronome “tu” em vez de “você”. Essas marcas exemplificam o fenômeno da variação regional da língua.
Questão 18:
Além da influência da localidade nos usos linguísticos observados no texto, que outro fator condiciona a forma de falar do eu lírico? Justifique sua resposta com um trecho do texto.
Resposta: Além da influência da localidade, a forma de falar do eu lírico também é condicionada por sua identidade cultural e sua experiência de vida no sertão nordestino. Um trecho do texto que ilustra essa afirmação é: “Sou nordestino, sou mesmo é cabra da peste / Sou do tamanho do mundo, sou do tamanho do Nordeste”. Nesse trecho, o eu lírico se identifica como “cabra da peste”, uma expressão que remete à coragem e à resistência dos habitantes do sertão nordestino. Essa identidade cultural