terra nua, no pátio, tem a cor de cobre. Sustenta, porém, as três árvores. Espalhadas, os troncos grossos, ganharam altura. Levantam-se como se o Forte fosse um convento, tranquilas, moradia de pássaros. Os ventos altos, vindos do mar, não têm forças para agitá-las. E, no verão, sua sombra é pouso. Faz bem vê-las, assim nos recantos, folhas cobrindo o chão. O pico da colina está coberto. A carcaça imensa, o labirinto por dentro, torres e colunas, os fundos alicerces plantados na rocha. Construído aos pedaços, alargando-se e subindo, sua dureza fere os olhos. O ar, porém, é livre. E abriga, quando o vento não falta, os cheiros da Bahia. Os torreões aprumados, como braços erguidos, apontam o céu de estrelas e paz.
O trecho de O forte que você leu é todo ele descritivo: trata-se de uma sequência de aspectos que caracterizam um forte, situado na Bahia. Nela, os traços mais marcantes impressionam os sentidos. Releia o terceiro parágrafo (acima transcrito) e identifique quais órgãos dos sentidos estão sendo, prioritariamente, atingidos no trecho.
Escolha uma:
a. visão, tato e olfato.
b. paladar, audição, tato.
c. audição, tato e visão.
d. visão, paladar e olfato.
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