(UEMA) Fraqueza e covardia são as causas pelas quais a maioria das pessoas permanece infantil mesmo tendo condição de libertar-se da tutela mental alheia. Por isso, fica fácil para alguns exercer o papel de tutores, pois muitas pessoas, por comodismo, não desejam se tornar adultas. Se tenho um livro que pensar por mim; um sacerdote que dirige minha consciência moral; um médico que me prescreve receitas e, assim por diante, não necessito preocupar-me com minha vida. Se posso adquirir orientações, não necessito pensar pela minha cabeça: transfiro ao outro esta penosa tarefa de pensar
Esse fragmento compõe o livro de Kant que trata da importância da(o): A resposta é "razão", mas eu preciso de uma justificativa!!
Para Kant a razão é importante por ser responsável por fundamentar aquilo que ele chamará de autonomia. A autonomia é o que permite que nós nos tornemos responsáveis por nossas próprias existências, e passemos da tutela de um outro para a nossa própria tutela. É, assim, uma passagem da "infância", tanto literal quanto metafórica, para a vida adulta.
Ela fundamenta a autonomia na medida em que nos permite discernir o verdadeiro do falso e nos permite guiar-nos por juízos que independem das opiniões dos outros. Sem a razão, teríamos que viver de acordo com a tradição, a religião ou outra coisa que realizasse o mesmo papel. É só a razão que permite descobrir a verdade sem fazer recurso à tradição, e, por conta disto, ela é fundamental para o desenvolvimento daquilo exposto pelo trecho.
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Para Kant a razão é importante por ser responsável por fundamentar aquilo que ele chamará de autonomia. A autonomia é o que permite que nós nos tornemos responsáveis por nossas próprias existências, e passemos da tutela de um outro para a nossa própria tutela. É, assim, uma passagem da "infância", tanto literal quanto metafórica, para a vida adulta.Ela fundamenta a autonomia na medida em que nos permite discernir o verdadeiro do falso e nos permite guiar-nos por juízos que independem das opiniões dos outros. Sem a razão, teríamos que viver de acordo com a tradição, a religião ou outra coisa que realizasse o mesmo papel. É só a razão que permite descobrir a verdade sem fazer recurso à tradição, e, por conta disto, ela é fundamental para o desenvolvimento daquilo exposto pelo trecho.