(Ufjf-pism 3 2019)
Em nenhum país da União Europeia (UE) o número de nascimentos é suficiente para assegurar a renovação das gerações e na maioria dos Estados-membros há vários anos que já se fabricam mais caixões do que se montam berços. Com a população em declínio, o velho continente, cada vez mais envelhecido, perderá 50 milhões de habitantes em idade ativa até 2050. As projeções não deixam dúvidas: a Europa caminha para um “suicídio demográfico”. Ao mesmo tempo que a população europeia vai encolher, a África deverá disparar, com um crescimento de 1,3 mil milhões de habitantes nas próximas três décadas, dos quais 130 milhões só no norte de África. A pressão migratória sobre a Europa será maior do que nunca. Haverá um choque demográfico: uma implosão dentro da UE e uma explosão fora das suas fronteiras.
(Texto adaptado. Disponível em: .
a) Cite DUAS causas da baixa taxa de natalidade na Europa.
b) Mencione UMA causa e DUAS consequências do aumento do fluxo migratório do norte da África para a Europa.
Em nenhum país da União Europeia (UE) o número de nascimentos é suficiente para assegurar a renovação das gerações e na maioria dos Estados-membros há vários anos que já se fabricam mais caixões do que se montam berços. Com a população em declínio, o velho continente, cada vez mais envelhecido, perderá 50 milhões de habitantes em idade ativa até 2050. As projeções não deixam dúvidas: a Europa caminha para um “suicídio demográfico”. Ao mesmo tempo que a população europeia vai encolher, a África deverá disparar, com um crescimento de 1,3 mil milhões de habitantes nas próximas três décadas, dos quais 130 milhões só no norte de África. A pressão migratória sobre a Europa será maior do que nunca. Haverá um choque demográfico: uma implosão dentro da UE e uma explosão fora das suas fronteiras.
(Texto adaptado. Disponível em: .
a) Cite DUAS causas da baixa taxa de natalidade na Europa.
b) Mencione UMA causa e DUAS consequências do aumento do fluxo migratório do norte da África para a Europa.
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Lista de comentários
Explicação:
a) Duas causas da baixa taxa de natalidade na Europa podem ser: 1) mudanças nos papéis de gênero e nas relações familiares, com maior participação da mulher no mercado de trabalho e adiamento da maternidade; 2) aumento do custo de vida, dificuldades econômicas e falta de políticas públicas que incentivem a maternidade.
b) Uma causa do aumento do fluxo migratório do norte da África para a Europa pode ser a instabilidade política e econômica na região. Duas consequências desse aumento podem ser: 1) pressão sobre os serviços públicos e a infraestrutura das cidades europeias, com dificuldades para integrar e oferecer assistência adequada aos imigrantes; 2) aumento do discurso xenofóbico e racista em alguns países europeus, com impactos negativos para a coesão social e a convivência pacífica entre diferentes grupos.
Resposta:gabarito plurall
Explicação:a) Dentre as causas da baixa taxa de natalidade na Europa, pode-se citar: a maior escolaridade e a consolidação das mulheres no mercado de trabalho cujas carreiras profissionais levam a menor número de filhos nas famílias, ou ausência destes; o alto custo da criação dos filhos; os casamentos tardios.
b) Dentre as causas do aumento do fluxo migratório do norte da África para a Europa, pode-se citar: os conflitos e a instabilidade política, agravados particularmente na década de 2010; o lastro histórico das antigas colônias com suas antigas metrópoles; a maior estabilidade política, econômica e humana dos países europeus, em termos assistenciais, de empregabilidade e de defesa de direitos humanos. Dentre as consequências do aumento do fluxo migratório pode-se citar: a xenofobia levando o temor ao imigrante e à ascensão de políticas de extrema direita; a maior disponibilidade de mão de obra e a maior dinamização econômica do mercado europeu; o aumento do nacionalismo criando tensões nos países.
Habilidade avaliada:
(EF09GE09) Analisar características de países e grupos de países europeus, asiáticos e da Oceania em seus aspectos populacionais, urbanos, políticos e econômicos, e discutir suas desigualdades.