Um cinema divide a história do bairro da Liberdade, na capital paulista. Antes do Cine Niterói, a região firmava-se como comunidade japonesa na cidade. Depois dele, virou um dos mais importantes pontos turísticos da metrópole.


Em 1953, a família Tanaka inaugurou a sala de exibição que mudaria a cara do lugar. O complexo, que também tinha restaurante e hotel, passou a ser o centro do bairro. “Muitos namoros começaram nos salões do Niterói”, garante Zelinda Tanaka, da segunda geração da família empreendedora.


Curiosamente, o nome do espaço não pretendia homenagear o município fluminense. Era um neologismo criado a partir da junção das palavras Nitto (Japão, na língua do país do sol nascente) e herói. Portanto, herói japonês.


Todas as semanas a sala recebia 20 mil espectadores da cidade inteira para conferir os títulos de drama, aventura, comédia ou romance — todos japoneses.


PESCIOTTA, N. Herói japonês exibia filmes do outro lado do mundo. Revista Brasil: Almanaque de Cultura Popular, ano 15, edição 178, fev. 2014.


A criação do nome “Niterói”, segundo o texto, para a histórica sala de cinema do bairro paulistano da Liberdade, utilizou o recurso da


a) aglutinação para indicar a junção de duas realidades, a brasileira e a japonesa.
b) abreviação para reunir em um termo uma qualidade de caráter comum a dois povos.
c) derivação imprópria para fazer um termo existente passar a ter outro significado.
d) justaposição para colocar em paralelo elementos culturais brasileiros e nipônicos.
e) derivação por sufixação para dar heroísmo ao povo indicado pelo radical “nitto”.
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