Em sua maioria defendiam a união com Portugal através de uma monarquia dual, o que significava que Brasil e Portugal teriam igualdade jurídica, política e administrativa.
A bancada paulista, integrada por seis deputados, foi orientada por um documento, redigido por José Bonifácio de Andrada e Silva: "Instruções do Governo Provisório de São Paulo aos Deputados da Província às Cortes Portuguesas". Este documento, longe de revelar intenção separatista, destacava as vantagens da união entre Portugal e Brasil, desde que fossem asseguradas as condições de igualdade entre os dois. Defendia também a preservação das vantagens conquistadas pelo Brasil desde 1808, e a igualdade de direitos políticos e civis entre cidadãos de Portugal e do Brasil.
No entanto, as Cortes, reunidas desde janeiro de 1821, trabalhavam pela recolonização. Muito antes da chegada dos deputados brasileiros eleitos, já haviam aprovado as bases da futura Constituição, convertida em decreto em 9 de março do mesmo ano. Insatisfeitas com a permanência do príncipe D. Pedro no Brasil, tomaram várias medidas para enfraquecer seu poder, pressionando-o a voltar para Portugal, propiciando assim a recolonização.
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Resposta:
Em sua maioria defendiam a união com Portugal através de uma monarquia dual, o que significava que Brasil e Portugal teriam igualdade jurídica, política e administrativa.
A bancada paulista, integrada por seis deputados, foi orientada por um documento, redigido por José Bonifácio de Andrada e Silva: "Instruções do Governo Provisório de São Paulo aos Deputados da Província às Cortes Portuguesas". Este documento, longe de revelar intenção separatista, destacava as vantagens da união entre Portugal e Brasil, desde que fossem asseguradas as condições de igualdade entre os dois. Defendia também a preservação das vantagens conquistadas pelo Brasil desde 1808, e a igualdade de direitos políticos e civis entre cidadãos de Portugal e do Brasil.
No entanto, as Cortes, reunidas desde janeiro de 1821, trabalhavam pela recolonização. Muito antes da chegada dos deputados brasileiros eleitos, já haviam aprovado as bases da futura Constituição, convertida em decreto em 9 de março do mesmo ano. Insatisfeitas com a permanência do príncipe D. Pedro no Brasil, tomaram várias medidas para enfraquecer seu poder, pressionando-o a voltar para Portugal, propiciando assim a recolonização.