As teorias evolutivas de Lamarck (lei do uso e desuso e lei de transferência dos caracteres adquiridos) e de Darwin (seleção natural) são tentativas de explicar a grande diversidade de seres vivos no nosso planeta a partir das adaptações desenvolvidas pelas espécies.
Lamarck
No Lamarckismo temos duas leis:
Lei do uso e desuso: O processo evolutivo ocorreria pela necessidade de adaptação de cada indivíduo em seu ambiente, através do uso ou do desuso de uma estrutura ou órgão. podendo desenvolver ou atrofiar, conforme o maior ou menor uso.
Lei da transmissão de caracteres adquiridos: Essas alterações que surgem em consequência da pressão do meio são transmitidas à descendência.
Um exemplo clássico citado por Lamarck seria o pescoço das girafas. Segundo ele quanto mais uma girafa esticava o pescoço para comer, o pescoço se alongava e esse alongamento seria transmitido aos seus descendentes.
Embora as ideias sugeridas por Lamarck tenham sido importante, enquanto primeira tentativa de explicação da evolução, não são aceitas atualmente pela comunidade científica.
Darwin
Darwin acreditava que as pressões seletivas do ambiente levavam a uma seleção natural dos indivíduos em uma população. As adaptações ocorreriam entre os indivíduos a partir da variabilidade genética intraespecífica pré existente em determinada população.
O meio ambiente exerce pressão sobre uma população, e os indivíduos que possuem melhores adaptações sobrevivem melhor. Os mais bem adaptados e com as características mais vantajosas são selecionados e conseguirão sobreviver mais tempo que os outros (seleção natural), se reproduzindo mais e transmitindo assim as suas características genéticas adequadas a cada uma das condições ambientais, passando a haver mais descendentes com essas características na geração seguinte.
Porém Darwin não conseguiu explicar as causas da variabilidade intraespecífica existente nas populações que sofrem evolução .
Desta maneira somente no século XX o Neodarwinismo vem explicitar os fatores que promovem essa diversidade de seres vivos numa população.
Novos estudos sugeriram a ocorrência de mutações e de re-combinações genéticas aleatórias que acontecem na meiose, na combinação dos cromossomos (crossing over), e devido a fecundação (junção aleatória dos gamêtas).
As pressões seletivas (o ambiente) conduzem à seleção natural dos indivíduos mais aptos e, consequentemente, à sua sobrevivência .
A reprodução desses indivíduos promove o aumento da frequência dos genes responsáveis pelas novas características, mais vantajosas, alterando a frequência de determinados genes numa população, mudando suas características e podendo assim originar novas espécies.
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As teorias evolutivas de Lamarck (lei do uso e desuso e lei de transferência dos caracteres adquiridos) e de Darwin (seleção natural) são tentativas de explicar a grande diversidade de seres vivos no nosso planeta a partir das adaptações desenvolvidas pelas espécies.
Lamarck
No Lamarckismo temos duas leis:
Um exemplo clássico citado por Lamarck seria o pescoço das girafas. Segundo ele quanto mais uma girafa esticava o pescoço para comer, o pescoço se alongava e esse alongamento seria transmitido aos seus descendentes.
Embora as ideias sugeridas por Lamarck tenham sido importante, enquanto primeira tentativa de explicação da evolução, não são aceitas atualmente pela comunidade científica.
Darwin
Darwin acreditava que as pressões seletivas do ambiente levavam a uma seleção natural dos indivíduos em uma população. As adaptações ocorreriam entre os indivíduos a partir da variabilidade genética intraespecífica pré existente em determinada população.
O meio ambiente exerce pressão sobre uma população, e os indivíduos que possuem melhores adaptações sobrevivem melhor. Os mais bem adaptados e com as características mais vantajosas são selecionados e conseguirão sobreviver mais tempo que os outros (seleção natural), se reproduzindo mais e transmitindo assim as suas características genéticas adequadas a cada uma das condições ambientais, passando a haver mais descendentes com essas características na geração seguinte.
Porém Darwin não conseguiu explicar as causas da variabilidade intraespecífica existente nas populações que sofrem evolução .
Desta maneira somente no século XX o Neodarwinismo vem explicitar os fatores que promovem essa diversidade de seres vivos numa população.
Novos estudos sugeriram a ocorrência de mutações e de re-combinações genéticas aleatórias que acontecem na meiose, na combinação dos cromossomos (crossing over), e devido a fecundação (junção aleatória dos gamêtas).
As pressões seletivas (o ambiente) conduzem à seleção natural dos indivíduos mais aptos e, consequentemente, à sua sobrevivência .
A reprodução desses indivíduos promove o aumento da frequência dos genes responsáveis pelas novas características, mais vantajosas, alterando a frequência de determinados genes numa população, mudando suas características e podendo assim originar novas espécies.
aprenda mais sobre as teorias evolutivas aqui:
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