Uma alusão às teorias pitagóricas ajuda a auscultar o sentido vitruviano da proporção, da comensurabilidade, do módulo. Aliás, os antecedentes gregos estão sempre patentes em toda a obra, revelando uma preocupação constante em ter diante dos olhos as formas helênicas na procura de novas soluções no contexto romano. Daí sua constante referência aos gregos e aos antigos. Ao discorrer sobre o foro, o teatro, a palestra e os pórticos das termas, distingue-se sempre o que é e o que não é da consuetudo italica. O texto trai muitas vezes essa admiração pelas construções gregas, especificamente quando se descreve o teatro grego e a palestra" (VITRÚVIO, 2007, p. 42).

A partir da interpretação do texto, é possível dizer que a arquitetura romana:
A-) adaptou o estilo grego com o desenvolvimento tecnológico baseado, também, nos interesses políticos.
B-) se desvencilhou do estilo grego por procurar alternativas à arquitetura sacra e enfatizar a urbanização.
C-) se manteve contrária às manifestações artísticas, como teatro e arenas, por procurar projetar edifícios proporcionais.
D-) adaptou o estilo bizantino, que amalgamava o grego com a cultura persa, tornando-se exemplo arquitetônico durante muito tempo.
E-) se manteve distante da influência grega devido às diferenças temporais entre as épocas.
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