Uma das grandes insatisfações da classe burguesa durante o antigo regime era a pouca ou nenhuma participação efetiva na política. Uma parte desse grupo , contando com grandes recursos financeiros , conseguia comprar cargos e títulos, em busca de poder e de prestígio. Que nome recebido o setor da burguesia que comprava títulos de nobreza? Que tipos de cargos e títulos eram esses? Se o objetivo era adquirir status e prestígio com a compra dos títulos você considera que tiveram sucesso? Por quê?
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Resposta:
O setor da burguesia que comprava títulos de nobreza era conhecido como a Nobreza de Toga ou Nobreza de Robe. Eles compravam cargos e títulos hereditários, como barões, viscondes, condes e marqueses, por exemplo, com o objetivo de adquirir status, prestígio e poder político na sociedade.
A aquisição de títulos permitia que a burguesia tivesse acesso às instituições políticas e às decisões governamentais, ampliando sua influência sobre a política e a economia do país.
Em geral, a Nobreza de Toga foi bem-sucedida em adquirir status e prestígio na sociedade. Eles passaram a fazer parte de um grupo seleto e influente, com acesso a privilégios e benefícios exclusivos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os membros da burguesia tinham recursos suficientes para comprar títulos, o que gerava uma insatisfação entre aqueles que se sentiam excluídos do poder político.
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Certos membros abastados da classe burguesa, durante o antigo regime, iniciaram a prática de compra de cargos e títulos na tentativa de aumentar sua participação na política. O nome dado à burguesia que adquiria tais cargos e títulos era nobreza togada ou de toga.
Nobreza togada e suas características
O termo nobreza togada ou de toga denominava os membros da burguesia que haviam adquirido cargos públicos (ministros, juízes, secretários etc.) e títulos nobiliárquicos (visconde, barão, conde etc.) a fim de conquistar status, prestígio social e poder político; que até então era legado apenas à nobreza ou ao clero.
No entanto, a compra de cargos e títulos não garantia plenamente o status, o prestígio social e/ou político almejado pela burguesia, uma vez que a nobreza de toga não era vista no mesmo nível da nobreza tradicional e suas funções públicas não tinham o mesmo alcance e impacto que os demais membros da nobreza.
Os nobres originais, enxergavam a compra de títulos e cargos um ato de corrupção e uma ameaça a estrutura tradicional desenhada naquela sociedade.
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