Uma das maiores causas de morte e comorbidades na 3ª idade são as doenças de origem cardiovasculares (DCV). Da mesma forma que as outras DCNTs, as DCVs estão relacionadas com qualidade de vida, hábitos ruins de alimentação, uso de bebida e cigarro e idade. AMARAL, V. do. Farmacologia Aplicada à Gerontologia. Maringá: UniCesumar, 2022. p. 102.
Analisando o conteúdo sobre as DCVs na 3ª idade, avalie as afirmações a seguir como (V) para verdadeiras e (F) para falsas.
I. O principal fator de risco para a hipertensão arterial (HA) alta é a idade. O aumento da HA independe do gênero ou da etnia, pois a causa mais importante do aumento da pressão é o envelhecimento vascular associado ao enrijecimento dos vasos. II. O tratamento para hipertensão leve é baseado no uso de diuréticos que aumentam a excreção de sódio e água e no uso de betabloqueadores que diminuem o batimento cardíaco. III. A etnia preta apresenta algumas particularidades em relação à HA, essa população apresenta uma pressão arterial mais elevada e, por isso, um risco aumentado de acidente vascular encefálico e doença renal. O tratamento mais indicado para eles são os IECA.
I. Verdadeiro - A Hipertensão Arterial Sistêmica aumenta com a idade e independe de gênero, etnia ou presença de comorbidades associadas. Logo, o principal fator de risco para a doença é a idade, portanto, é uma doença previsível e deve ser controlada. O envelhecimento vascular associado à rigidez dos vasos é o principal aspecto relacionado à elevação da PA nos idosos, sendo que o aumento da pressão dentro dos vasos é a causa que leva a outros eventos cardiovasculares.
II. Falso - O tratamento para hipertensão leve é baseado no uso de diuréticos e fármacos que atuam de forma ampla. Até a década de 80, os médicos utilizavam, como drogas de primeira escolha, os diuréticos tiazídicos em associação com os bloqueadores dos receptores β - adrenérgicos. Os diuréticos aumentam a excreção de sódio e água pelos rins, já os β -bloqueadores diminuem o batimento do coração e, como resultado, controlam a pressão arterial. Estas substâncias mostraram que conseguiam anular o risco excessivo de acidentes vasculares cerebrais associado à hipertensão, além de reduzirem o risco de infarto do miocárdio. Entretanto, após estudos mais amplos sobre o tratamento da HAS e o desenvolvimento de novos fármacos, esta prática foi descontinuada. Os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECAs) e os bloqueadores de receptores da angiotensina II (BRAs), constituem, na atualidade, os fármacos de primeira escolha para o tratamento da hipertensão em adultos jovens e em idosos.
III. Falso - A Na população negra e miscigenada, a HAS é mais elevada, além de apresentar mais gravidade, particularmente, quanto à incidência de hipertensão arterial maligna, acidente vascular encefálico e insuficiência renal crônica. Os pacientes da etnia negra apresentam uma particularidade no tratamento: eles respondem, muito bem, ao uso de diuréticos, porém são pouco responsivos aos IECAs. Sendo assim, os BRAs e os bloqueadores de canais de cálcio (BCCs), nestes casos, se apresentam como as melhores opções.
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Resposta: Alternativa 1: V, F, F.
Explicação:
I. Verdadeiro - A Hipertensão Arterial Sistêmica aumenta com a idade e independe de gênero, etnia ou presença de comorbidades associadas. Logo, o principal fator de risco para a doença é a idade, portanto, é uma doença previsível e deve ser controlada. O envelhecimento vascular associado à rigidez dos vasos é o principal aspecto relacionado à elevação da PA nos idosos, sendo que o aumento da pressão dentro dos vasos é a causa que leva a outros eventos cardiovasculares.
II. Falso - O tratamento para hipertensão leve é baseado no uso de diuréticos e fármacos que atuam de forma ampla. Até a década de 80, os médicos utilizavam, como drogas de primeira escolha, os diuréticos tiazídicos em associação com os bloqueadores dos receptores β - adrenérgicos. Os diuréticos aumentam a excreção de sódio e água pelos rins, já os β -bloqueadores diminuem o batimento do coração e, como resultado, controlam a pressão arterial. Estas substâncias mostraram que conseguiam anular o risco excessivo de acidentes vasculares cerebrais associado à hipertensão, além de reduzirem o risco de infarto do miocárdio. Entretanto, após estudos mais amplos sobre o tratamento da HAS e o desenvolvimento de novos fármacos, esta prática foi descontinuada. Os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECAs) e os bloqueadores de receptores da angiotensina II (BRAs), constituem, na atualidade, os fármacos de primeira escolha para o tratamento da hipertensão em adultos jovens e em idosos.
III. Falso - A Na população negra e miscigenada, a HAS é mais elevada, além de apresentar mais gravidade, particularmente, quanto à incidência de hipertensão arterial maligna, acidente vascular encefálico e insuficiência renal crônica. Os pacientes da etnia negra apresentam uma particularidade no tratamento: eles respondem, muito bem, ao uso de diuréticos, porém são pouco responsivos aos IECAs. Sendo assim, os BRAs e os bloqueadores de canais de cálcio (BCCs), nestes casos, se apresentam como as melhores opções.