Uma mulher de 40 anos sem história clínica pregressa conhecida, além de suspeita de artrite reumatoide (AR), apresenta-se para a avaliação de sua dor. A paciente relata rigidez matinal, edema e sensibilidade das articulações de mãos, ombros e joelhos por mais de seis meses. Também relata fadiga e história familiar materna de AR. Trouxe seus prontuários antigos que mostram critérios laboratoriais e clínicos suficientes para o diagnóstico de AR. Não tem sido acompanhada por seu médico de cuidados primários ou seu reumatologista e vem tentando autotratar-se com ibuprofeno e paracetamol, os quais não necessitam de prescrição. Durante o exame, apresenta sinovite de ambas as mãos, punhos, ombros e joelhos. Ela tem algumas alterações iniciais da AR, como desvio ulnar dos dedos das mãos e alguns nódulos reumatoides nos braços. Com base na história e no exame, você diagnostica uma exacerbação aguda da AR. Você também explica para ela que a doença em geral não está sendo adequadamente tratada. Assim, você começa um tratamento com prednisona oral e metotrexato. Qual das afirmações abaixo NÃO corresponde à situação clínica descrita?

A.
Os glicocorticoides são usados tanto por seus efeitos anti-inflamatórios como pelos imunossupressores.

B.
A utilização de longo prazo da prednisona é limitada por vários efeitos secundários e toxicidade.

C.
O metotrexato, um antagonista do ácido fólico, é um fármaco quimioterapêutico de câncer que tem também efeitos imunossupressores e tem sido usado no tratamento da artrite reumatoide.

D.
Devido à toxicidade, é recomendado o monitoramento da função hepática em pacientes que fazem uso de metotrexato.

E.
Alopurinol seria uma alternativa terapêutica para a paciente.
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