(UNICAMP)
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido.
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Fonte: Oswald de Andrade. In: Poesia Pau-Brasil

Analise as seguintes afirmações a respeito desse poema:
I – No texto, encontramos exemplos do Português tanto no seu uso padrão quanto no seu uso coloquial.
II – Para manifestar sua tendência à coloquialidade, o texto ignora completamente procedimentos do Português padrão.
III – Ao adotar a norma culta como mecanismo de julgamento estilístico, o texto implicitamente condena o analfabetismo.
IV – O uso do Português padrão no primeiro verso, em contraste com a adoção da linguagem coloquial no último, insinua a superioridade daquele sobre este.
V – A coexistência da norma culta com a linguagem coloquial indica a diversidade dos usos do Português no Brasil.

É possível considerar que:
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(ENEM)  Aí, galeraJogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um joga¬dor de futebol dizendo "estereotipação"? E, no entanto, por que não?— Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.— Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.— Como é?— Aí, galera.— Quais são as instruções do técnico?— Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.— Ahn?— É pra dividir no meio e ir pra cima pra pega eles sem calça.— Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?— Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental. Algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?— Pode.— Uma saudação para a minha progenitora.— Como é?— Alô, mamãe!— Estou vendo que você é um, um...— Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?— Estereoquê?— Um chato?— Isso. Fonte: Correio Braziliense, 13 maio 1998.A expressão "pega eles sem calça" poderia ser substituída, sem comprometimento de sentido, em língua culta, formal, por:
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