1) gregório de matos (1636-1696), poeta brasileiro, escreve do brasil colônia. estabeleça, a partir da leitura do poema, relações do tema com aspectos históricos da época.
2) esse texto pode ser considerado literário? a partir de que marcas no texto é possível perceber isso?
3) uma das características da literatura, e das artes em geral, é seu caráter universal e atemporal. quais são essas marcas no poema em questão? estabeleça um diálogo desse poema com a contemporaneidade para validar ou não a sua atemporalidade. l
4) indique, a partir de seu significado, por que a palavra “epílogo” foi escolhida para título do poema.
5) na história da literatura, é recorrente escritores construírem textos engajados, isto é, comprometidos com a defesa de certas ideias políticas, sociais, religiosas ou filosóficas. é correto afirmar que “epílogos”, de gregório de matos, exemplifica esse caráter engajado na arte literária? justifique.
1) O eu lírico protesta contra o que considera falta de honra, vergonha e justiça dentro da sociedade. A visão negativa da organização política reflete a insatisfação com a organização colonial.
2) A forma é em verso e há figuras de estilo, como a anáfora ou repetição poética. Trata-se de literatura.
3) Ao mencionar substantivos abstratos, que expressam valores (honra, verdade, vergonha), o poema é universal. É atual a preocupação com justiça e imparcialidade. Contudo, as alusões étnicas são referentes a outro contexto histórico, porque a colônia ainda era escravagista.
4) O eu lírico se propõe a desnudar verdades, expondo conclusões, que chama de epílogos.
5) O trecho do poema expressa a revolta do eu lírico, menciona repetidamente valores morais e também faz uma crítica à justiça que considerava venal. Trata-se de uma literatura engajada. O autor Gregório de Matos é famoso por esta postura.
Gregório de Matos e a literatura crítica
O escritor brasileiro Gregório de Matos (1636-1696) recebeu o apelido de "Boca do Inferno" pelas críticas ferozes que fazia, especialmente, contra a Igreja Católica. Um de seus gêneros preferidos era o dos poemas satíricos, ou seja, ironizando costumes e o governo.
Matos nasceu na Bahia. Tinha um olhar bastante crítico em relação à aristocracia da época. Suas divergências com as autoridades civis e eclesiásticas acabaram levando ao seu exílio em Angola. Obteve permissão de voltar ao Brasil posteriormente, mas não à Bahia. Morreu em Recife.
Na época em que Gregório de Matos escrevia, a impressão era proibida no Brasil. Seus poemas e textos circulavam na forma de manuscritos ou eram afixados na porta de igrejas e prédios. Os textos foram reunidos posteriormente e publicados, a maioria postumamente.
Há controvérsia sobre a autoria de parte dos trabalhos, já que muitos dos folhetos distribuídos na época eram anônimos ou sob pseudônimo.
Lista de comentários
1) O eu lírico protesta contra o que considera falta de honra, vergonha e justiça dentro da sociedade. A visão negativa da organização política reflete a insatisfação com a organização colonial.
2) A forma é em verso e há figuras de estilo, como a anáfora ou repetição poética. Trata-se de literatura.
3) Ao mencionar substantivos abstratos, que expressam valores (honra, verdade, vergonha), o poema é universal. É atual a preocupação com justiça e imparcialidade. Contudo, as alusões étnicas são referentes a outro contexto histórico, porque a colônia ainda era escravagista.
4) O eu lírico se propõe a desnudar verdades, expondo conclusões, que chama de epílogos.
5) O trecho do poema expressa a revolta do eu lírico, menciona repetidamente valores morais e também faz uma crítica à justiça que considerava venal. Trata-se de uma literatura engajada. O autor Gregório de Matos é famoso por esta postura.
Gregório de Matos e a literatura crítica
O escritor brasileiro Gregório de Matos (1636-1696) recebeu o apelido de "Boca do Inferno" pelas críticas ferozes que fazia, especialmente, contra a Igreja Católica. Um de seus gêneros preferidos era o dos poemas satíricos, ou seja, ironizando costumes e o governo.
Matos nasceu na Bahia. Tinha um olhar bastante crítico em relação à aristocracia da época. Suas divergências com as autoridades civis e eclesiásticas acabaram levando ao seu exílio em Angola. Obteve permissão de voltar ao Brasil posteriormente, mas não à Bahia. Morreu em Recife.
Na época em que Gregório de Matos escrevia, a impressão era proibida no Brasil. Seus poemas e textos circulavam na forma de manuscritos ou eram afixados na porta de igrejas e prédios. Os textos foram reunidos posteriormente e publicados, a maioria postumamente.
Há controvérsia sobre a autoria de parte dos trabalhos, já que muitos dos folhetos distribuídos na época eram anônimos ou sob pseudônimo.
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