1) Leia atentamente a citação abaixo. A seguir responda o que é perguntado.
"Não há dúvidas de que os militares norte-americanos tinham todo o interesse em conseguir a rendição japonesa com o menor número possível de baixas, mas é evidente que o uso da arma atômica também serviu como alerta aos soviéticos sobre os riscos em desafiar o seu poder. Hiroshima e Nagasaki, assim, foram os tiros finais da Segunda Guerra e os primeiros disparos da Guerra Fria."
BERTONHA, João Fábio. A Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 29.
a) Por que a rivalidade entre norte-americanos e soviéticos, desencadeada logo após a Segunda Guerra Mundial, tornou-se conhecida como Guerra Fria?
b) Por que as bombas atómicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki foram caracterizadas pelo historiador João Fábio Bertonha como os primeiros disparos da Guerra Fria?
a) Por que a rivalidade entre norte-americanos e soviéticos, desencadeada logo após a Segunda Guerra Mundial, tornou-se conhecida como Guerra Fria?
A Guerra Fria refere-se ao período de intensa rivalidade geopolítica, econômica e ideológica que se desenvolveu após a Segunda Guerra Mundial entre os Estados Unidos e a União Soviética, juntamente com seus respectivos aliados. As razões para essa rivalidade são diversas, incluindo diferenças ideológicas (capitalismo versus comunismo), competição por influência global, questões territoriais, e a corrida armamentista. Embora não tenha havido confronto militar direto entre os dois lados, houve uma competição constante em várias frentes, como a corrida espacial, a corrida armamentista nuclear e conflitos indiretos em várias partes do mundo.
b) Por que as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki foram caracterizadas pelo historiador João Fábio Bertonha como os primeiros disparos da Guerra Fria?
O historiador João Fábio Bertonha caracteriza as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki como os primeiros disparos da Guerra Fria porque, além de encerrar a Segunda Guerra Mundial, esses eventos também tiveram implicações significativas na dinâmica geopolítica pós-guerra. O uso das bombas atômicas pelos Estados Unidos não apenas visava forçar a rendição japonesa com o menor número possível de baixas americanas, mas também tinha um componente estratégico em relação à União Soviética.
Bertonha sugere que o uso das bombas atômicas serviu como um alerta aos soviéticos, mostrando-lhes o poder destrutivo dessa nova arma. Ao fazer isso, os Estados Unidos buscavam dissuadir os soviéticos de desafiar seu poder ou expandir sua influência. Assim, as bombas atômicas foram simbolicamente interpretadas como um sinal inicial da competição e tensões que caracterizariam a Guerra Fria, uma vez que os dois principais vencedores da Segunda Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética, se tornaram rivais globais.
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Resposta:
Explicação:
a) Por que a rivalidade entre norte-americanos e soviéticos, desencadeada logo após a Segunda Guerra Mundial, tornou-se conhecida como Guerra Fria?
A Guerra Fria refere-se ao período de intensa rivalidade geopolítica, econômica e ideológica que se desenvolveu após a Segunda Guerra Mundial entre os Estados Unidos e a União Soviética, juntamente com seus respectivos aliados. As razões para essa rivalidade são diversas, incluindo diferenças ideológicas (capitalismo versus comunismo), competição por influência global, questões territoriais, e a corrida armamentista. Embora não tenha havido confronto militar direto entre os dois lados, houve uma competição constante em várias frentes, como a corrida espacial, a corrida armamentista nuclear e conflitos indiretos em várias partes do mundo.
b) Por que as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki foram caracterizadas pelo historiador João Fábio Bertonha como os primeiros disparos da Guerra Fria?
O historiador João Fábio Bertonha caracteriza as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki como os primeiros disparos da Guerra Fria porque, além de encerrar a Segunda Guerra Mundial, esses eventos também tiveram implicações significativas na dinâmica geopolítica pós-guerra. O uso das bombas atômicas pelos Estados Unidos não apenas visava forçar a rendição japonesa com o menor número possível de baixas americanas, mas também tinha um componente estratégico em relação à União Soviética.
Bertonha sugere que o uso das bombas atômicas serviu como um alerta aos soviéticos, mostrando-lhes o poder destrutivo dessa nova arma. Ao fazer isso, os Estados Unidos buscavam dissuadir os soviéticos de desafiar seu poder ou expandir sua influência. Assim, as bombas atômicas foram simbolicamente interpretadas como um sinal inicial da competição e tensões que caracterizariam a Guerra Fria, uma vez que os dois principais vencedores da Segunda Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética, se tornaram rivais globais.