1. “Se o filósofo é capaz de deduzir os possíveis fenômenos da experiência a partir da onipotência de seu conceito prévio, então é evidente que ele não necessita de experiência alguma para realizar sua tarefa e, dentro dos seus limites, dar-se a liberdade de desconsiderar qualquer experiência – simplesmente a priori –, o todo do tempo e todas as épocas teriam de ser descritas a partir do mesmo a priori” (RANKE apud MARTINS, 2010, p. 204). Sobre a relação de Leopold von Ranke e as chamadas Filosofias da História é possível dizer que: a) Embora o autor desconsidere parte do trabalho dos filósofos ele adota métodos estritamente filosóficos como o de se munir de um conceito previamente, para a partir dele estabelecer Crítica Documental. b) É uma relação de total distanciamento das práticas anteriormente propostas, especialmente com aquela do positivismo hegeliano, que propunha que o progresso das sociedades se dava independentemente de qualquer interferência metafísica. c) É uma relação estabelecida por meio da crítica à falta de profissionalismo, à aplicação de elementos metafísicos e à realização por meio de conceitos preestabelecidos que impedem uma análise científica dos fatos que compõem o conhecimento do passado. d) Embora seja reconhecido como um dos principais expoentes da Filosofia da História alemã, Leopold von Ranke criticava a forma como seus companheiros construíam a análise histórica a partir de conceitos previamente estabelecidos, que segundo ele acabavam por serem os selecionadores dos dados que só serviam como comprovação da efetividade desses conceitos. e) Trata-se de uma relação de afastamento teórico, matizada pela recusa de von Ranke em tomar a neutralidade como parte do método para se atingir o conhecimento daquilo que realmente aconteceu no passado, uma vez que para ele seriam apenas as interpretações pessoais dos historiadores a partir de análises de acontecimentos factuais e imediatos que comporiam o passado.
Leopold von Ranke mantinha uma relação crítica e distante das chamadas Filosofias da História. Aqui estão os pontos-chave que explicam por que a alternativa c) é a correta.
Desconsideração do trabalho filosófico: Ranke era crítico em relação ao uso de conceitos pré-estabelecidos e metafísicos que, segundo ele, prejudicavam a análise científica da história. Ele não acreditava que os filósofos da história pudessem deduzir os eventos históricos a priori, como as filosofias da história frequentemente tentavam fazer.
Busca pela análise baseada em fontes documentais: Ranke defendia a abordagem crítica documental, na qual os historiadores deveriam se basear em fontes primárias e evidências factuais em vez de ideias abstratas ou conceitos metafísicos.
Ênfase na análise científica: Ele procurava uma abordagem mais científica e objetiva da história, onde o conhecimento do passado fosse baseado na interpretação de evidências reais, evitando interpretações subjetivas e filosóficas.
Portanto, a relação de Ranke com as Filosofias da História era crítica e fundamentada na busca por uma análise histórica mais objetiva e científica, afastando-se de conceitos metafísicos e pré-estabelecidos.
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Leopold von Ranke mantinha uma relação crítica e distante das chamadas Filosofias da História. Aqui estão os pontos-chave que explicam por que a alternativa c) é a correta.
Desconsideração do trabalho filosófico: Ranke era crítico em relação ao uso de conceitos pré-estabelecidos e metafísicos que, segundo ele, prejudicavam a análise científica da história. Ele não acreditava que os filósofos da história pudessem deduzir os eventos históricos a priori, como as filosofias da história frequentemente tentavam fazer.
Busca pela análise baseada em fontes documentais: Ranke defendia a abordagem crítica documental, na qual os historiadores deveriam se basear em fontes primárias e evidências factuais em vez de ideias abstratas ou conceitos metafísicos.
Ênfase na análise científica: Ele procurava uma abordagem mais científica e objetiva da história, onde o conhecimento do passado fosse baseado na interpretação de evidências reais, evitando interpretações subjetivas e filosóficas.
Portanto, a relação de Ranke com as Filosofias da História era crítica e fundamentada na busca por uma análise histórica mais objetiva e científica, afastando-se de conceitos metafísicos e pré-estabelecidos.
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