As virtudes intelectuais dizem respeito à parte racional da alma; as morais ou éticas, à parte sensitiva ou apetitiva da alma.
Segundo o autor, a virtude é entendida por Aristóteles como uma prática e não como sendo mero conhecimento ou algo natural de cada ser humano possui, sendo essa a razão pela qual se faz necessária a sua prática constante como um hábito. A prática da virtude inclina a pessoa para o bem, que é a busca pela felicidade.
Conforme Bittar (2003, p. 1019) “[...] ao passo que o hábito(éthos) se destaca como elemento essencial da virtude propriamente ética”. Com relação ao dinheiro, Aristóteles dispõe sobre dois tipos de virtudes: a liberalidade e a magnificência.
Platão e outros filósofos resumiram todas as virtudes humanas em quatro tipos distintos: prudência, justiça, fortaleza e temperança. Essas virtudes fundamentais (ou cardeais) são definidas por Platão como capacidades da alma. A alma humana tem algumas funções e sua capacidade de cumpri-las são suas virtudes.
As virtudes se configuram em qualidades e hábitos capazes de levar alguém à excelência, ou seja, ao que há de melhor na condição humana. Entre as virtudes que se destacam estão: justiça, persistência, otimismo, humildade, bondade, compaixão, empatia, perdão, honestidade, disciplina e coragem.
Dentre as virtudes éticas, Aristóteles analisa, em primeiro lugar, a coragem, entendida como meio termo em relação aos sentimentos de medo e confiança.
São três as virtudes teologais: fé, esperança e caridade ( 66 ). 1814. A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que Ele nos disse e revelou e que a santa Igreja nos propõe para acreditarmos, porque Ele é a própria verdade.
Aristóteles é o criador da lógica, como ciência especial, sobre a base socrático-platônica; é denominada por ele analítica e representa a metodologia científica. Trata Aristóteles os problemas lógicos e gnosiológicos no conjunto daqueles escritos que tomaram mais tarde o nome de Órganon.
A virtude é uma disposição habitual e firme para praticar o bem. Permite à pessoa não somente praticar actos bons, mas dar o melhor de si mesma. A pessoa virtuosa tende para o bem com todas as suas forças sensíveis e espirituais; procura o bem e opta por ele em actos concretos.
São classificadas cardeais a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança. A primeira é a reta razão do agir, isto é, dispõe a razão e o discernimento para a escolha do bem e como melhor realizá-lo.
Aristóteles notou que as pessoas sempre agem por fins, ou objetivos, algum bem que consideram desejável. As Virtudes Cardeais são um número de quatro: a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança.
coragem
A coragem é, talvez, a virtude mais importante a ser desenvolvida.
Tradicionalmente, as sete virtudes cristãs ou celestiais combinam as quatro virtudes cardeais clássicas da prudência, justiça, temperança e coragem (ou fortitude) com as três virtudes teologais da fé, esperança e caridade. Estas foram adotados pelos Padres da Igreja como as sete virtudes.
A característica fundamental da moral aristotélica é, portanto, o racionalismo, visto ser a virtude ação consciente segundo a razão, que exige o conhecimento absoluto, metafísico, da natureza e do universo, natureza segundo a qual e na qual o homem deve operar.
Aristóteles afirma que entre todas as virtudes, a prudência é uma delas e a base de todas as outras. A prudência encontra-se na capacidade humana de deliberar sobre as ações e escolher, baseado na razão, a prática mais adequada à finalidade ética, ao que é bom para si e para os outros.
No contexto aristotélico, as virtudes dianoéticas são divididas em duas categorias principais: a sophia e a phronesis. A sophia refere-se à sabedoria teórica ou científica, envolvendo a compreensão das verdades universais e invariáveis, como as leis da natureza.
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As virtudes intelectuais dizem respeito à parte racional da alma; as morais ou éticas, à parte sensitiva ou apetitiva da alma.
Segundo o autor, a virtude é entendida por Aristóteles como uma prática e não como sendo mero conhecimento ou algo natural de cada ser humano possui, sendo essa a razão pela qual se faz necessária a sua prática constante como um hábito. A prática da virtude inclina a pessoa para o bem, que é a busca pela felicidade.
Conforme Bittar (2003, p. 1019) “[...] ao passo que o hábito(éthos) se destaca como elemento essencial da virtude propriamente ética”. Com relação ao dinheiro, Aristóteles dispõe sobre dois tipos de virtudes: a liberalidade e a magnificência.
Platão e outros filósofos resumiram todas as virtudes humanas em quatro tipos distintos: prudência, justiça, fortaleza e temperança. Essas virtudes fundamentais (ou cardeais) são definidas por Platão como capacidades da alma. A alma humana tem algumas funções e sua capacidade de cumpri-las são suas virtudes.
As virtudes se configuram em qualidades e hábitos capazes de levar alguém à excelência, ou seja, ao que há de melhor na condição humana. Entre as virtudes que se destacam estão: justiça, persistência, otimismo, humildade, bondade, compaixão, empatia, perdão, honestidade, disciplina e coragem.
Dentre as virtudes éticas, Aristóteles analisa, em primeiro lugar, a coragem, entendida como meio termo em relação aos sentimentos de medo e confiança.
São três as virtudes teologais: fé, esperança e caridade ( 66 ). 1814. A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que Ele nos disse e revelou e que a santa Igreja nos propõe para acreditarmos, porque Ele é a própria verdade.
Aristóteles é o criador da lógica, como ciência especial, sobre a base socrático-platônica; é denominada por ele analítica e representa a metodologia científica. Trata Aristóteles os problemas lógicos e gnosiológicos no conjunto daqueles escritos que tomaram mais tarde o nome de Órganon.
A virtude é uma disposição habitual e firme para praticar o bem. Permite à pessoa não somente praticar actos bons, mas dar o melhor de si mesma. A pessoa virtuosa tende para o bem com todas as suas forças sensíveis e espirituais; procura o bem e opta por ele em actos concretos.
São classificadas cardeais a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança. A primeira é a reta razão do agir, isto é, dispõe a razão e o discernimento para a escolha do bem e como melhor realizá-lo.
Aristóteles notou que as pessoas sempre agem por fins, ou objetivos, algum bem que consideram desejável. As Virtudes Cardeais são um número de quatro: a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança.
coragem
A coragem é, talvez, a virtude mais importante a ser desenvolvida.
Tradicionalmente, as sete virtudes cristãs ou celestiais combinam as quatro virtudes cardeais clássicas da prudência, justiça, temperança e coragem (ou fortitude) com as três virtudes teologais da fé, esperança e caridade. Estas foram adotados pelos Padres da Igreja como as sete virtudes.
A característica fundamental da moral aristotélica é, portanto, o racionalismo, visto ser a virtude ação consciente segundo a razão, que exige o conhecimento absoluto, metafísico, da natureza e do universo, natureza segundo a qual e na qual o homem deve operar.
Aristóteles afirma que entre todas as virtudes, a prudência é uma delas e a base de todas as outras. A prudência encontra-se na capacidade humana de deliberar sobre as ações e escolher, baseado na razão, a prática mais adequada à finalidade ética, ao que é bom para si e para os outros.
No contexto aristotélico, as virtudes dianoéticas são divididas em duas categorias principais: a sophia e a phronesis. A sophia refere-se à sabedoria teórica ou científica, envolvendo a compreensão das verdades universais e invariáveis, como as leis da natureza.
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