Você é defensor público e está sendo responsável pelo acompanhamento do seguinte caso no inquérito de policiais:
Eduardo, comerciante, negro e analfabeto é detido em blitz realizada em um parque municipal na noite do dia 12/03/2017 e levado ao Departamento de Polícia para esclarecimentos. O jovem não se enquadrava em nenhum tipo penal, pois estava retornando do trabalho, sendo, então liberado pela polícia. Seu amigo, João, estudante universitário, branco, no entanto, foi revistado, e foram encontrados entorpecentes em sua posse na mesma ocasião. Após algumas semanas, Eduardo é convocado novamente pela polícia para prestar esclarecimentos sobre a origem dos entorpecentes nos pertences de João.
Veja, a seguir, o que constou no documento de depoimento em inquérito: Eduardo, comerciante, negro e analfabeto, estranhamente foi encontrado ao lado de João, estudante universitário, branco.. Com provável causalidade entre o encontro de ambos na noite do dia 12/03/2017, e o porte de entorpecentes de João constatado em revista no D.P. Na qualidade de defensor público, desenvolva o raciocínio com base na Teoria da Seletividade e no Princípio da Igualdade para anular as provas produzidas.
Explicação: O comportamento da polícia ao relacionar a causalidade sem provas circunstanciais que caracterizem o crime de tráfico é um exemplo de aplicação da criminalização secundária, conforme a doutrina crítica, de modo que não podem a situação educacional e a cor do indivíduo conformarem por si só motivos de convicção do aparato policial.
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Resposta:racismo
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Explicação: O comportamento da polícia ao relacionar a causalidade sem provas circunstanciais que caracterizem o crime de tráfico é um exemplo de aplicação da criminalização secundária, conforme a doutrina crítica, de modo que não podem a situação educacional e a cor do indivíduo conformarem por si só motivos de convicção do aparato policial.