O texto a seguir foi publicado na Revista Piauí, uma publicação que dá espaço às reportagens especiais. Em relação às possibilidades de aberturas em reportagens, leia o fragmento a seguir:

OUTRO 1 A 2 EM COPA, 68 ANOS ATRÁS.

Zizinho, Barbosa, Nilton Santos e o técnico Flávio Costa reconstituem as horas seguintes ao Maracanaço, a tragédia do Mundial de 1950.

A Copa da Rússia acabou para o Brasil. Triste. Mas não haverá tristeza maior do que o Maracanaço, a derrota em casa para o Uruguai na Copa de 50. Nem mesmo o 7 a 1. Como escreveu Nelson Rodrigues, a final de 50 foi a nossa Hiroshima: “Uma humilhação jamais cicatrizada, que ainda pinga sangue”. O lateral Nilton Santos, que não jogou a decisão, o goleiro Barbosa e o meia Zizinho, titulares no time de 50, relembram o que viram nas ruas do Rio de Janeiro naquele 16 de julho. “Estava até conformado, até sair do estádio e encontrar minha esposa e as esposas de outros jogadores, em prantos, em lágrimas. Aquilo chocou mais do que o próprio jogo”, contou Barbosa.

Revista Piauí, julho/2018

Trata-se de exemplo de:

a.
Citação indireta.

b.
Pergunta.

c.
Divisão.

d.
Frase nominal.

e.
Citação Direta.
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Leia os textos abaixo e assinale a alternativa CORRETA. CULTURA - Eleições aquecem mercado editorial Em São Paulo, há 1.098 candidatos a deputado federal e 1.779 candidatos a deputado estadual. A concorrência é acirrada e estimula o mercado de livros de "ajuda" aos candidatos. Um deles se chama "Eleição - Vença a Sua", com dicas "para ocupar as mídias e aparecer". Podemos checar quantos livros sobre o tema foram editados neste ano e quanto esse mercado movimenta. CIDADES - Próximo à chegada da primavera, São Paulo tem surto de catapora A doença costuma ser mais frequente no final de inverno e início de primavera. Uma vacina para a catapora existe, mas até hoje não entrou no calendário oficial de vacinação. Ver por que ela não entrou, conferir o número de casos de catapora na cidade com a secretaria da Saúde e mostrar que a catapora pode ser bastante prejudicial para alguns grupos de pessoas (grávidas, por exemplo). CULTURA- Pressão de editoras para cumprir o prazo influencia rumos de narrativas A matéria tentará levantar histórias de autores que tiveram que alterar os rumos dos livros que escreviam, seja através da supressão de capítulos ou da inserção de algo que torna a trama mais interessante, por causa de exigências da editoria. O texto também procurará informar como é o processo de negociação e como costumam ser os contratos entre empresa e escritor. Seria interessante tentar levantar casos de processo entre editoras e autores sobre prazos, adiantamentos, detenção de direitos autorais etc. Fonte: escritores, publishers, advogado (talvez), crítico literário (talvez). a. notícias. b. notas. c. relatórios de reportagem. d. pautas. e. pré-pautas.
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Leia as assertivas a seguir, quanto aos primeiros anos das pautas jornalísticas na imprensa brasileira e outros aspectos relativos à pauta, e assinale a alternativa CORRETA. I - No Brasil, a pauta generalizou-se nos anos 50, com a reforma editorial e gráfica dos jornais Última Hora e Diário Carioca, no Rio de Janeiro, então a meca do jornalismo da época. O Jornal do Brasil chegou a publicar sua pauta nos anos 60, o que com o tempo foi suspenso, porque na época se dizia que isso ajudava os jornais concorrentes. II - Antes da instituição da pauta, apenas as matérias principais ou de interesse da direção do jornal eram programadas. O noticiário do dia a dia dependia da produção dos repórteres que cobriam setores. Estes se obrigavam a trazer diariamente sua cota de textos, o que significava, na prática, ter uma programação de notícias frias ou reportagens adiáveis para os dias de menor atividade (o que hoje chamamos também de “matéria de gaveta” ou “matéria stand by”). De certa maneira, o planejamento da edição era descentralizado. III - Costumamos dizer no jargão jornalístico: a pauta caiu, quando por qualquer motivo não é possível realizá-la. Seja porque estava errada, porque o que previam não aconteceu por algum motivo ou não se consegue apurá-la com os recursos disponíveis. IV - A pauta deve, tanto quanto possível, disponibilizar as informações para a preparação da matéria. Deve também avaliar o tempo necessário à apuração adequada, tendo em vista o que se pretende, em termos de aprofundamento e exatidão. Por isso, não é necessário ou desejável que o editor ou pauteiro tenha tido experiência pregressa nem noção das dificuldades que podem surgir no trabalho e avaliação correta dos profissionais com quem trabalha – afinal, isso já é ensinado na universidade. É CORRETO o que se afirma APENAS em: a. II e IV. b. I e II. c. I, II e III. d. II e III.
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Considerando que planejamento é a palavra-chave para ser bem-sucedido(a) em uma entrevista jornalística, assinale a alternativa que NÃO contém um procedimento importante à preparação deste ritual inerente ao cotidiano da profissão: a. Trace algumas questões básicas a partir das quais desenrolará a conversa com o entrevistado. Depois de bem preparado(a) – preferencialmente um dia antes –, você deverá fazer um roteiro com começo, meio e fim. O objetivo não é bitolar e restringir o desempenho do entrevistador com perguntas prévias limitadas, mas ser uma base referencial para evitar “brancos e atropelos”. b. Planeje-se para chegar no horário da entrevista, de preferência antes do qual, afinal, pontualidade é um requisito fundamental para um jornalista – o entrevistado pode se atrasar; o repórter nunca. Por isso, saia com antecedência. É importante prever o tempo necessário antes de chegar à fonte, especialmente em grandes cidades, onde o trânsito é mais caótico e os engarrafamentos acarretam frequentes atrasos. c. Avise o assessor sobre a provável data de publicação do material escrito a partir da entrevista, informando-o acerca do deadline para requisitar a leitura prévia do material produzido pelo jornalista antes de sua publicação no veículo. d. Para agendar a entrevista, descubra se o entrevistado tem assessor de imprensa, identifique-se, explique o teor da entrevista e seu deadline. E sempre proponha entrevistar no local em que o entrevistado preferir, onde se sentir mais confortável. e. A partir do momento em que receber a pauta, pesquise tudo o que conseguir sobre o seu entrevistado, otimizando o seu tempo. Grandes entrevistadores adquirem técnicas que transformam o jogo de perguntas e respostas em uma espécie de xadrez, obtendo declarações que o entrevistado não pretendia fazer. Mas não basta ter experiência, é preciso trabalhar duro antes da entrevista, pesquisando sobre os temas a serem tratados e acerca do entrevistado.
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Mulheres congelam óvulos à espera de parceiro com bom nível escolar e econômico Pesquisa da Universidade de Yale mostra que mulheres inteligentes e bem-sucedidas têm dificuldade em ter uma família, pois há menos homens com mesmo nível intelectual e socioeconômico. Antropóloga sugere que talvez mulheres tenham de abrir mão do “homem ideal” para ter filhos Mulheres inteligentes devem começar a pensar em se casar com homens menos inteligentes se quiserem ter uma família? A conclusão é de uma pesquisa publicada em reportagem do jornal britânico Daily Mail. Segundo estatísticas levantadas pela Universidade Yale (EUA), não há homens inteligentes o bastante para atender ao nível atingido por mulheres profissionais de sucesso – que estão cada vez mais optando pelo congelamento de óvulos para o “homem certo”. “Há menos homens instruídos no mundo para as mulheres instruídas”, afirmou Marcia Inhorn, professora de Antropologia da Universidade de Yale. “Então, se as mulheres querem encontrar um parceiro com quem possam ter filhos, elas precisam mudar sua ideia de quem seria o homem ideal”, diz ela. Nesse sentido, o bom parceiro pode não ser exatamente alguém com formação educacional e circunstâncias socioeconômicas semelhantes. “Mas ainda podem existir relacionamentos maravilhosos com homens que estão interessados em casamento e paternidade”, acredita a pesquisadora. Segundo o Banco Mundial, 70 países têm mais mulheres educadas em nível universitário do que os homens. Na Grã-Bretanha, a proporção de estudantes do sexo feminino subiu de 45% em 1985 para 54% em 2000. Aquelas que se formaram em 2000 estão agora com 30 anos e, de acordo com Marcia Inhorn, aderindo cada vez mais ao congelamento de óvulos, pois não conseguem encontrar parceiros de inteligência e formação educacional semelhantes. No Reino Unido, por exemplo, cerca de 1.173 mulheres aderiram ao método em 2016, representando um aumento de dez por cento em relação a 2015. O estudo da professora Inhorn, apresentado na reunião da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia em Barcelona, foi feito com 150 mulheres norte-americanas e israelenses com altos níveis de educação que escolheram congelar seus óvulos (fonte: ). Este excerto, publicado na revista Marie Claire, serve de exemplo para definir qual tipo de entrevista? a. Pingue-pongue. b. De opinião. c. De informação. d. Texto corrido. e. Perfil.
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Ministros do STF devem evitar agressões inoportunas Professor de Direito Tributário na USP, o jurista Heleno Torres já foi cotado para assumir uma das cadeiras do STF, em substituição ao ministro Ayres Britto, aposentado em 2012. A então presidente Dilma Rousseff desejava que a vaga fosse ocupada por um advogado fluente em matéria tributária como ele e de origem nordestina, o seu caso, já que ele se formou pela Universidade Federal de Pernambuco. Mas, na reta final da escolha, em junho de 2013, a petista acabou mudando de ideia e empossou no cargo o ministro Luís Roberto Barroso. Seis anos se passaram e Heleno Torres transformou-se no maior especialista brasileiro nas questões econômicas, tornando-se também profundo conhecedor dos bastidores do STF. Para ele, a ministra Cármen Lúcia deveria colocar em discussão a prisão em 2ª Instância, “como forma de pacificar o STF”, extremamente dividido, e com “ministros se digladiando em público pela TV Justiça”. O STF está na berlinda por ter tomado uma série de decisões que causam mal-estar, com a soltura de presos da Lava Jato, como foi o caso do ex-ministro José Dirceu. O senhor acha que o STF tem agido em desacordo com os anseios da sociedade? O Supremo tem um papel institucional que transcende casos concretos. Ora acerta, ora erra, mas o importante é confiarmos na independência do Judiciário. O problema é que no Brasil hoje há uma crise de poderes muito séria, com o descrédito no Executivo e Legislativo: o povo encontra dificuldade em aceitar as pautas desses poderes por não se ver representado em função das práticas políticas implementadas e que passaram a ser questionadas. Então, restou o Judiciário. A esperança que o povo depositava no Judiciário parece que, em algumas decisões, passou a não coincidir com aqueles anseios. Mas a população precisa entender que muitas vezes essas decisões são provisorias, os Ministros do STF devem evitar agressões inoportunas. Professor de Direito Tributário na USP, o jurista Heleno Torres já foi cotado para assumir uma das cadeiras do STF, em substituição ao ministro Ayres Britto, aposentado em 2012. A então presidente Dilma Rousseff desejava que a vaga fosse ocupada por um advogado fluente em matéria tributária como ele e de origem nordestina, o seu caso, já que ele se formou pela Universidade Federal de Pernambuco. Mas, na reta final da escolha, em junho de 2013, a petista acabou mudando de ideia e empossou no cargo o ministro Luís Roberto Barroso. Seis anos se passaram e Heleno Torres transformou-se no maior especialista brasileiro nas questões econômicas, tornando-se também profundo conhecedor dos bastidores do STF. Para ele, a ministra Cármen Lúcia deveria colocar em discussão a prisão em 2ª Instância, “como forma de pacificar o STF”, extremamente dividido, e com “ministros se digladiando em público pela TV Justiça”. O STF está na berlinda por ter tomado uma série de decisões que causam mal-estar, com a soltura de presos da Lava Jato, como foi o caso do ex-ministro José Dirceu. O senhor acha que o STF tem agido em desacordo com os anseios da sociedade? O Supremo tem um papel institucional que transcende casos concretos. Ora acerta, ora erra, mas o importante é confiarmos na independência do Judiciário. O problema é que no Brasil hoje há uma crise de poderes muito séria, com o descrédito no Executivo e Legislativo: o povo encontra dificuldade em aceitar as pautas desses poderes por não se ver representado em função das práticas políticas implementadas e que passaram a ser questionadas. Então, restou o Judiciário. A esperança que o povo depositava no Judiciário parece que, em algumas decisões, passou a não coincidir com aqueles anseios. Mas a população precisa entender que muitas vezes essas decisões são provisórias. Não significam a impunidade. Mas hoje há mais erros do que acertos, certo? O Judiciário hoje é mais transparente, atua de forma mais célere. É importante que a sociedade civil participe, mas não podemos contaminar toda a ação do Judiciário com certas decisões em casos concretos. Antes de questionarmos se os ministros acertaram ou erraram, precisamos analisar, por exemplo, a pauta do Supremo. Há dois ministros mais antigos, Celso de Mello e Marco Aurélio de Mello, que insistem na análise das Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs) 43 e 44, que tratam da questão da prisão em 2ª Instância e elas não têm sido pautadas. Se essas ADCs já tivessem sido analisadas, as decisões nesses processos colocariam todos os ministros sob o mesmo precedente. Aí sim se colocaria essa vinculação. Mas o povo poderia dizer, mas e a decisão da colegialidade? (fonte: ). Este excerto, publicado na revista IstoÉ, serve de exemplo para definir qual tipo de entrevista? a. Pingue-pongue. b. Perfil. c. De opinião. d. Texto corrido. e. De informação.
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