3- O gato e a barata



A baratinha velha subiu pelo pé do copo quase cheio de vinho, que tinha sido largado a um canto da cozinha, desceu pela parte de dentro e começou a lambiscar o vinho. Dada a pequena distância, que nas baratas vai da boca ao cérebro, o álcool lhe subiu logo a este. Bêbada, a baratinha caiu dentro do copo. Debateu-se, bebeu mais vinho, ficou mais tonta, debateu-se mais, bebeu mais, tonteou mais e já quase morria quando deparou com o carão do gato doméstico que sorria de sua aflição, no alto do copo.

- Gatinho, meu gatinho – pediu ela –, me salva, me salva. Me salva que assim que eu sair eu deixo você me engolir inteirinha, como você gosta. Me salva. - Você deixa mesmo eu engolir
O gato virou o copo com uma patada, o líquido escorreu e com ele a baratinha que, assim que se viu no chão, saiu correndo para o buraco mais perto, onde caiu na gargalhada. - Que é isso? – perguntou o gato. – Você não vai sair daí e cumprir sua promessa? Você disse que deixava eu comer você inteira.



Moral: Às vezes a auto depreciação nos livra do pelotão.

O texto retoma o pressuposto teórico da web aula, no qual esclarecemos que a partir de pesquisas, foi possível estabelecer uma classificação para os gêneros discursivos, deixando claro que ela não é fechada. Então, Dolz&Schneuwly (1996) apud Barbosa (2000), ligados à Universidade de Genebra, propõem cinco agrupamentos. Isso posto, assinale a alternativa na qual temos o agrupamento no qual o texto pertence. Diante da leitura realizado, o texto é um exemplo de gênero pertencente a ordem do

Alternativas:

a)
narrar.

b)
relatar.

c)
argumentar.

d)
expor
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