(4) A igreja Católica teve uma influência negativa no desenvolvimento das ciências de uma forma geral e claro na cartografia, dialogue sobre como ocorreu esse processo e as consequências disso.
O modo de representar a Terra em mapas mundi circulares influenciou
o modo de imaginar a Terra.
Os elementos centrais da doutrina cristã comandaram por muito tempo
a criação de mapas.
As representações visuais são aquelas que nos impressionam mais e
pelas quais nós mostramos melhor na nossa relação com o mundo.
Não é por acaso que se diz que “ uma imagem vale por 1000 palavras”
A igreja católica na Idade Média forneceu um tipo de mapa onde várias
temáticas religiosas estavam lá colocadas.
O mapa com um T metido dentro de um O (anexo 2 ) mostrava a Terra
dividida em 3 regiões:
Asia, na metade superior de um círculo
Na metade inferior do circulo, duas metades representavam a Europa e África.
T remetia para a imagem da crucificação de Jesus Cristo
No centro ficava Jerusalém local fundamental para a crença cristã e
noção de comandar o mundo.
A Ásia ocupava a maior área e numa posição superior , vinha pela ideia
de que o Jardim de Éden lá se situava.
Teria pois que ocupar uma área condigna com tal existência.
Cada uma destas três partes tinha um cariz simbólico em vários aspetos.
Após o Dilúvio tinham sido povoadas pelos filhos de Noé :
Shem (Ásia)
Jafet (Europa)
Cam (África).
Agindo e impondo-se como elemento convergente, a Igreja ocupava o
local central.
A importância ligada ao número 3 vinha do dogma cristão da Santíssima
Trindade:
Pai
Filho
Espírito santo
Noutro mapa dentro da influência da Igreja, ainda que produzido por um
pastor e teólogo protestante (Heinring Bunting (1545-1606) vê-se:
( anexo 1 )
inalterável a centralidade do mundo em Jerusalém,
os três continentes Ásia , Europa e África aparecem colocadas em folhas de um trevo, de três folhas, irradiando do centro (Jerusalém)
Ásia e Europa na folhas superiores, África na folha inferior.
A América fica com uma posição marginal no canto inferior esquerdo.
No mar que ladeava os 3 continentes mostra vários monstros marinhos.
Tal seria um aviso aos navegadores crentes para se manterem nas
“terras sagradas” não se aventurando para as inóspitas terras.
Com a inclusão dos mapas na vivência religiosa, passaram a imperar os
mapas do mundo em forma circular.
Outros aspetos negativos
na Idade Média os mapas criados eram pequenos e à base de esquemas não inovadores mas presos
tornavam-se mapas com uma única utilização ( negativo )
cartógrafos na Idade Média estavam, pela técnica usada, ficavam limitados no traçar contornos geográficos ( negativo )
incluíam descrições escritas aonde devia ter uma porção de mapa
feitos para perpetuar o domínio da Igreja sobre tudo , colocando continentes inteiros, como representação de ideias religiosas ( caso de 3 continentes, relacionados com os 3 filhos de Noé).
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O modo de representar a Terra em mapas mundi circulares influenciou
o modo de imaginar a Terra.
Os elementos centrais da doutrina cristã comandaram por muito tempo
a criação de mapas.
As representações visuais são aquelas que nos impressionam mais e
pelas quais nós mostramos melhor na nossa relação com o mundo.
Não é por acaso que se diz que “ uma imagem vale por 1000 palavras”
A igreja católica na Idade Média forneceu um tipo de mapa onde várias
temáticas religiosas estavam lá colocadas.
O mapa com um T metido dentro de um O (anexo 2 ) mostrava a Terra
dividida em 3 regiões:
T remetia para a imagem da crucificação de Jesus Cristo
No centro ficava Jerusalém local fundamental para a crença cristã e
noção de comandar o mundo.
A Ásia ocupava a maior área e numa posição superior , vinha pela ideia
de que o Jardim de Éden lá se situava.
Teria pois que ocupar uma área condigna com tal existência.
Cada uma destas três partes tinha um cariz simbólico em vários aspetos.
Após o Dilúvio tinham sido povoadas pelos filhos de Noé :
Shem (Ásia)
Jafet (Europa)
Cam (África).
Agindo e impondo-se como elemento convergente, a Igreja ocupava o
local central.
A importância ligada ao número 3 vinha do dogma cristão da Santíssima
Trindade:
Pai
Filho
Espírito santo
Noutro mapa dentro da influência da Igreja, ainda que produzido por um
pastor e teólogo protestante (Heinring Bunting (1545-1606) vê-se:
( anexo 1 )
Tal seria um aviso aos navegadores crentes para se manterem nas
“terras sagradas” não se aventurando para as inóspitas terras.
Com a inclusão dos mapas na vivência religiosa, passaram a imperar os
mapas do mundo em forma circular.
Outros aspetos negativos
Bons estudos.
Att : Duarte Morgado