(CPII-RJ) Soneto do Amor Total Amo-te tanto, meu amor... não cante O humano coração com mais verdade... Amo-te como amigo e como amante Numa sempre diversa realidade. Amo-te afim, de um calmo amor prestante E te amo além, presente na saudade. Amo-te, enfim, com grande liberdade Dentro da eternidade e a cada instante. Amo-te como um bicho, simplesmente, De um amor sem mistério e sem virtude Com um desejo maciço e permanente. E de te amar assim, muito e amíúde, que um dia em teu corpo de repente É Hei de morrer de amar mais do que pude.


Vinicius de Moraes MORAES, Vinicius de. In Antologia poética. São Paulo Cia das Letras, 1992. p. 232

"Hei de morrer de amar mais do que pude." (3° verso/4ª estrofe)

A oração subordinada adverbial destacada apresenta em relação à anterior o seguinte valor semântico:

a) tempo

c) finalidade

b) causa

d) modo​
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