4. Na antiguidade grega Platão e sobretudo Aristóteles fixaram o estatuto da ciência politica, definida como ciência da cidade (polis), destinada a encarregar se deste animal politico, isto e deste ser coletivo que o homem. a) Porque a polis?
A polis foi escolhida como o objeto de estudo da ciência política na antiguidade grega, especialmente por filósofos como Platão e Aristóteles, devido à sua importância central na organização da vida em sociedade naquele contexto histórico. A polis era a cidade-Estado grega, uma comunidade política autônoma que possuía sua própria estrutura política, econômica, social e cultural.
A escolha da polis como objeto de estudo se deve a algumas características específicas desse tipo de organização política. A polis era um espaço de convivência entre os cidadãos, onde se estabeleciam as leis, os sistemas de governo, a justiça e as instituições políticas. Nesse sentido, a polis era considerada a expressão máxima da vida política e coletiva dos seres humanos.
Além disso, a polis era vista como um microcosmo da sociedade, uma vez que englobava todas as esferas da vida humana, como a economia, a cultura, a educação e a religião. Ela também era o espaço onde os indivíduos exerciam seus direitos e deveres como cidadãos, participando ativamente da vida política e tomando decisões coletivas.
Assim, ao estudar a polis, a ciência política buscava compreender as estruturas de poder, as relações entre os cidadãos, as formas de governo e as dinâmicas políticas que se estabeleciam nesse contexto. A polis era considerada o lugar privilegiado para analisar e compreender o ser político do homem, ou seja, sua natureza social e sua participação na vida coletiva.
Portanto, a escolha da polis como objeto de estudo da ciência política na antiguidade grega se justificava pela centralidade e importância desse espaço político na vida dos cidadãos e pela compreensão de que a cidade-Estado era o locus onde se manifestavam as dinâmicas políticas e sociais do ser humano.
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Resposta:
A polis foi escolhida como o objeto de estudo da ciência política na antiguidade grega, especialmente por filósofos como Platão e Aristóteles, devido à sua importância central na organização da vida em sociedade naquele contexto histórico. A polis era a cidade-Estado grega, uma comunidade política autônoma que possuía sua própria estrutura política, econômica, social e cultural.
A escolha da polis como objeto de estudo se deve a algumas características específicas desse tipo de organização política. A polis era um espaço de convivência entre os cidadãos, onde se estabeleciam as leis, os sistemas de governo, a justiça e as instituições políticas. Nesse sentido, a polis era considerada a expressão máxima da vida política e coletiva dos seres humanos.
Além disso, a polis era vista como um microcosmo da sociedade, uma vez que englobava todas as esferas da vida humana, como a economia, a cultura, a educação e a religião. Ela também era o espaço onde os indivíduos exerciam seus direitos e deveres como cidadãos, participando ativamente da vida política e tomando decisões coletivas.
Assim, ao estudar a polis, a ciência política buscava compreender as estruturas de poder, as relações entre os cidadãos, as formas de governo e as dinâmicas políticas que se estabeleciam nesse contexto. A polis era considerada o lugar privilegiado para analisar e compreender o ser político do homem, ou seja, sua natureza social e sua participação na vida coletiva.
Portanto, a escolha da polis como objeto de estudo da ciência política na antiguidade grega se justificava pela centralidade e importância desse espaço político na vida dos cidadãos e pela compreensão de que a cidade-Estado era o locus onde se manifestavam as dinâmicas políticas e sociais do ser humano.