A Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, localizada em Brumadinho (MG), da mineradora Vale, se rompeu no dia 25 de janeiro de 2019. Aproximadamente 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos da Barragem I se espalharam pela região, provocando destruição e morte. O centro administrativo e o refeitório – este estava repleto de trabalhadores no momento do acidente – desapareceram pela lama com rejeitos de minério de ferro. De acordo com os números estimados pela Vale, eram cerca de 300 empregados no local quando a barragem se rompeu. Com base no relato apresentado, assinale a opção correta.
A) Esse desastre com barragem de rejeitos de minérios reflete uma condição preocupante com relação às barragens e mineradoras do Brasil. Apesar de os minérios serem um recurso infinito, devem ser explorados de forma estratégica e com regime de licenciamento e fiscalização rígidos.
B) Esse acontecimento é uma comprovação da desastrosa relação homem versus natureza, pois não há leis ambientais, mesmo sendo uma atividade de alto impacto.
C) Ainda não é possível mensurar todos os danos causados, no entanto, esperam-se impactos ambientais superiores aos observados no acidente em Mariana três anos antes, pois a área atingida pela lama foi maior.
D) Em virtude da enorme quantidade de rejeitos de mineração e da velocidade com que eles foram liberados, a vegetação local e diversas espécies de animais foram atingidas. A tragédia foi pontual, e não necessitava de nenhum estudo ambiental para tal atividade poluidora.
E) Devido à quantidade de resíduos de mineração, o solo terá sua composição modificada, acarretando prejuízos ao desenvolvimento de espécies vegetais. Soma-se a isso a compactação do solo, pois quando seca, a lama forma uma camada dura, que afeta a fertilidade do solo, bem como a permeabilização dele.