A doença hemolítica do recém-nascido (DHRN) ou eritroblastose fetal é um distúrbio imunomediado que afeta recém-nascidos em todo o mundo, com uma variedade de apresentações clínicas (leve, grave ou assintomática) e com risco de vida. Historicamente, a eritroblastose tem sido responsável por grande parte da mortalidade perinatal e, apesar dos avanços no diagnóstico e manejo, essa morbidade e mortalidade não foram erradicadas.
Considere uma gestante que terá seu primeiro filho e as possíveis incompatibilidades sanguíneas e tratamentos que podem ocorrer. Analise as afirmativas a seguir:
I. Se a mãe e o feto forem Rh-negativos, há o risco de a mãe produzir anticorpos contra os antígenos Rh da hemácia fetal. II. Caso ocorra o contato do sangue do feto (Rh-positivo) com a corrente sanguínea da mãe (Rh-negativo), haverá a produção de anticorpos anti-Rh, e há grande chance da ocorrência de eritroblastose fetal em uma segunda gestação. III. A fim de evitar a ocorrência de eritroblastose fetal no próximo filho, a mãe Rh-negativa que teve um bebê Rh-positivo deve receber o imunoterápico composto de anticorpos contra o antígeno D (RhoGAM) na 28ª semana gestacional (via amniocentese) ou dentro de 72 horas após o parto. IV. No caso de a mãe não ter tomado a RhoGAM, em uma segunda gestação com feto Rh-negativo, a criança pode nascer com eritroblastose leve. V. Se a mãe for Rh-negativa e o feto Rh-positivo, corre o risco de produzir anticorpos contra os antígenos Rh da hemácia fetal.
É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I, apenas.
A eritroblastosefetal é um importante problema relacionado à incompatibilidade de fator Rh entre a mãe e o feto, e o uso adequado de imunoterápicos como o RhoGAM pode prevenir complicações graves. A resposta correta é a Alternativa 3: I, II, III e IV, apenas.
Análises das afirmativas da eritroblastosefetal
A incompatibilidade Rh ocorre quando a mãe é Rh-negativo e o feto é Rh-positivo. Nessa situação, se houver contato entre o sangue fetal e materno, a mãe pode produzir anticorpos contra os antígenos Rh presentes nas hemácias do feto (Afirmação I).
Essa sensibilização materna pode levar à ocorrência de eritroblastose fetal em gestações posteriores, quando a mãe sensibilizada produz anticorpos que atravessam a placenta e atacam as hemácias do feto Rh-positivo (Afirmação II).
Para prevenir a sensibilização materna e a ocorrência de eritroblastose fetal em futuras gestações, é recomendado administrar RhoGAM (uma solução contendo anticorpos contra o antígeno D) à mãe Rh-negativa na 28ª semana gestacional ou dentro de 72 horas após o parto (Afirmação III).
Caso a mãe não tenha recebido RhoGAM e tenha uma segunda gestação com feto Rh-negativo, é improvável que ocorra eritroblastose fetal, pois não há antígenos Rh para os anticorpos maternos atacarem (Afirmação IV).
danirochinha2730
ERRADA ESSA RESPOSTA, RESPOSTA CORRETA II, III E IV APENAS.
ceciliacercal
Pessoal a resposta correta é II, III e V. I e IV estão incorretas, conforme página 209. Tanto na I e III só há risco se o bebe for Rh- Positivo, visto que a mão tem RH-negativo.
Lista de comentários
A eritroblastose fetal é um importante problema relacionado à incompatibilidade de fator Rh entre a mãe e o feto, e o uso adequado de imunoterápicos como o RhoGAM pode prevenir complicações graves. A resposta correta é a Alternativa 3: I, II, III e IV, apenas.
Análises das afirmativas da eritroblastose fetal
Caso a mãe não tenha recebido RhoGAM e tenha uma segunda gestação com feto Rh-negativo, é improvável que ocorra eritroblastose fetal, pois não há antígenos Rh para os anticorpos maternos atacarem (Afirmação IV).
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#SPJ1
II, III, IV, apenas.