A expulsão dos jesuítas do reino de Portugal, assinada por D. José I em 1759, por orientação do primeiro ministro, Marquês de Pombal, foi marcada por sérios problemas, que marcou profundamente a educação nas colônias portuguesas. Dentre esses problemas, pode-se destacar:
1) Interrupção do trabalho educacional dos jesuítas nas colônias portuguesas: Os jesuítas desempenhavam um importante papel na educação das colônias, sendo responsáveis pela criação de escolas e pela formação de professores. Com a expulsão, esse trabalho foi interrompido abruptamente, deixando um vácuo na educação das colônias.
2) Destruição de instituições e recursos educacionais: Durante a expulsão, as propriedades dos jesuítas foram confiscadas pelo estado português. Isso incluía escolas, bibliotecas, laboratórios e outros recursos educacionais. Muitos desses locais foram destruídos ou negligenciados, causando uma perda significativa de infraestrutura educacional.
3) Fuga de conhecimento e expertise: Com a expulsão, muitos jesuítas foram obrigados a deixar as colônias e retornar a Portugal. Isso resultou na perda de conhecimento e expertise, especialmente na área da educação. Muitos professores e educadores qualificados foram afetados, prejudicando a qualidade da educação nas colônias.
4) Descontinuidade dos currículos e métodos pedagógicos: Com a interrupção das atividades dos jesuítas, houve uma descontinuidade nos currículos e métodos pedagógicos utilizados nas colônias. Isso afetou tanto os estudantes que já estavam matriculados nas escolas jesuítas quanto aqueles que buscavam acessar a educação pela primeira vez.
5) Influências negativas da nova abordagem educacional: Após a expulsão dos jesuítas, o governo português assumiu a responsabilidade pela educação nas colônias. No entanto, a abordagem adotada não foi eficiente, levando a uma queda na qualidade da educação. Além disso, a educação passou a ser fortemente influenciada pelos interesses políticos e econômicos do governo, em detrimento do desenvolvimento intelectual e educacional dos estudantes. Overall, a expulsão dos jesuítas teve um impacto negativo significativo na educação nas colônias portuguesas, deixando um legado de problemas e deficiências que levaram anos para serem superadas.
Resposta: a carência de infraestrutura prévia para o ensino e a ausência de métodos, materiais e professores.
Explicação: A coroa portuguesa, desde o início do período de colonização, nunca investiu na estruturação de seu sistema educacional. Essa responsabilidade foi confiada à Companhia de Jesus. Portanto, quando os padres jesuítas foram expulsos e impedidos de manter suas atividades educacionais, o que restou foi um vazio completo de infraestrutura física e econômica, de materiais e métodos de ensino e de profissionais aptos ao ensino.
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Resposta:
1) Interrupção do trabalho educacional dos jesuítas nas colônias portuguesas: Os jesuítas desempenhavam um importante papel na educação das colônias, sendo responsáveis pela criação de escolas e pela formação de professores. Com a expulsão, esse trabalho foi interrompido abruptamente, deixando um vácuo na educação das colônias.
2) Destruição de instituições e recursos educacionais: Durante a expulsão, as propriedades dos jesuítas foram confiscadas pelo estado português. Isso incluía escolas, bibliotecas, laboratórios e outros recursos educacionais. Muitos desses locais foram destruídos ou negligenciados, causando uma perda significativa de infraestrutura educacional.
3) Fuga de conhecimento e expertise: Com a expulsão, muitos jesuítas foram obrigados a deixar as colônias e retornar a Portugal. Isso resultou na perda de conhecimento e expertise, especialmente na área da educação. Muitos professores e educadores qualificados foram afetados, prejudicando a qualidade da educação nas colônias.
4) Descontinuidade dos currículos e métodos pedagógicos: Com a interrupção das atividades dos jesuítas, houve uma descontinuidade nos currículos e métodos pedagógicos utilizados nas colônias. Isso afetou tanto os estudantes que já estavam matriculados nas escolas jesuítas quanto aqueles que buscavam acessar a educação pela primeira vez.
5) Influências negativas da nova abordagem educacional: Após a expulsão dos jesuítas, o governo português assumiu a responsabilidade pela educação nas colônias. No entanto, a abordagem adotada não foi eficiente, levando a uma queda na qualidade da educação. Além disso, a educação passou a ser fortemente influenciada pelos interesses políticos e econômicos do governo, em detrimento do desenvolvimento intelectual e educacional dos estudantes. Overall, a expulsão dos jesuítas teve um impacto negativo significativo na educação nas colônias portuguesas, deixando um legado de problemas e deficiências que levaram anos para serem superadas.
Resposta: a carência de infraestrutura prévia para o ensino e a ausência de métodos, materiais e professores.
Explicação: A coroa portuguesa, desde o início do período de colonização, nunca investiu na estruturação de seu sistema educacional. Essa responsabilidade foi confiada à Companhia de Jesus. Portanto, quando os padres jesuítas foram expulsos e impedidos de manter suas atividades educacionais, o que restou foi um vazio completo de infraestrutura física e econômica, de materiais e métodos de ensino e de profissionais aptos ao ensino.