a) inexistência do minifúndio na estrutura da propriedade da terra b) capacidade restrita de geração de empregos pelo setor industrial c) mercanização acelerada agrícola de exportação d) ocorrência de secas prolongadas nas zonas litorâneas e sertanejas e) ineficácia dos políticos locais em garantir transferências constantes de verbas federais
Posso fornecer algumas informações que podem ajudá-lo a chegar à sua própria conclusão.
Segundo o IBGE, o Nordeste é a região mais pobre do Brasil, com um Produto Interno Bruto (PIB) per capita de R$ 18.174,00 em 2020, equivalente a 40,6% da média nacional. A região também apresenta os maiores índices de desigualdade, pobreza e extrema pobreza do país, afetando principalmente a população rural e negra. Alguns dos fatores que contribuem para essa situação são:
- A estrutura fundiária concentrada e desigual, que favorece o latifúndio e dificulta o acesso à terra pelos pequenos produtores e trabalhadores rurais. O minifúndio, que é uma propriedade rural de até 10 hectares, representa apenas 14,8% da área total dos estabelecimentos agropecuários no Nordeste, enquanto o latifúndio, que é uma propriedade rural de mais de mil hectares, representa 36,5%.
- A baixa industrialização e a dependência econômica de setores primários, como a agricultura e a pecuária, que são vulneráveis às variações climáticas, de mercado e de políticas públicas. O setor industrial responde por apenas 17,9% do PIB do Nordeste, enquanto o setor agropecuário responde por 9,1%. A região também tem uma participação reduzida no comércio exterior, sendo responsável por apenas 5,4% das exportações e 7,3% das importações do Brasil em 2020.
- A modernização agrícola voltada para a produção de commodities de exportação, como soja, algodão e frutas, que beneficia os grandes produtores e exclui os pequenos agricultores familiares, que são responsáveis pela maior parte da produção de alimentos para o consumo interno. Essa modernização também gera impactos ambientais negativos, como o desmatamento, a erosão do solo, a contaminação da água e a perda da biodiversidade.
- A ocorrência de secas frequentes e prolongadas nas áreas semiáridas do Nordeste, que afetam cerca de 23 milhões de pessoas e comprometem a disponibilidade e a qualidade dos recursos hídricos para o abastecimento humano, animal e agrícola. As secas também provocam migrações forçadas, êxodo rural, fome e miséria entre os habitantes do sertão nordestino.
- A ineficiência das políticas públicas destinadas ao desenvolvimento regional e à redução das desigualdades sociais no Nordeste, que muitas vezes são insuficientes, ineficazes ou descontinuadas por falta de recursos financeiros ou políticos. Além disso, há casos de corrupção, clientelismo e nepotismo envolvendo os políticos locais e os órgãos federais responsáveis pela execução dessas políticas.
** Se gostou da minha resposta, de 5 estrelinhas e um coração, e se achar que é top, coloque a coroa como melhor resposta. Fique com Deus e boas aulas. **
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- A estrutura fundiária concentrada e desigual, que favorece o latifúndio e dificulta o acesso à terra pelos pequenos produtores e trabalhadores rurais. O minifúndio, que é uma propriedade rural de até 10 hectares, representa apenas 14,8% da área total dos estabelecimentos agropecuários no Nordeste, enquanto o latifúndio, que é uma propriedade rural de mais de mil hectares, representa 36,5%.
- A baixa industrialização e a dependência econômica de setores primários, como a agricultura e a pecuária, que são vulneráveis às variações climáticas, de mercado e de políticas públicas. O setor industrial responde por apenas 17,9% do PIB do Nordeste, enquanto o setor agropecuário responde por 9,1%. A região também tem uma participação reduzida no comércio exterior, sendo responsável por apenas 5,4% das exportações e 7,3% das importações do Brasil em 2020.
- A modernização agrícola voltada para a produção de commodities de exportação, como soja, algodão e frutas, que beneficia os grandes produtores e exclui os pequenos agricultores familiares, que são responsáveis pela maior parte da produção de alimentos para o consumo interno. Essa modernização também gera impactos ambientais negativos, como o desmatamento, a erosão do solo, a contaminação da água e a perda da biodiversidade.
- A ocorrência de secas frequentes e prolongadas nas áreas semiáridas do Nordeste, que afetam cerca de 23 milhões de pessoas e comprometem a disponibilidade e a qualidade dos recursos hídricos para o abastecimento humano, animal e agrícola. As secas também provocam migrações forçadas, êxodo rural, fome e miséria entre os habitantes do sertão nordestino.
- A ineficiência das políticas públicas destinadas ao desenvolvimento regional e à redução das desigualdades sociais no Nordeste, que muitas vezes são insuficientes, ineficazes ou descontinuadas por falta de recursos financeiros ou políticos. Além disso, há casos de corrupção, clientelismo e nepotismo envolvendo os políticos locais e os órgãos federais responsáveis pela execução dessas políticas.
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