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Um dos instrumentos de navegação mais importantes surgidos na história é a bússola. Consiste em uma caixa com uma agulha magnetizada ao meio, que aponta para o ponto cardeal Norte. A bússola teve grande importância para o desenvolvimento das civilizações no século XVI, na Era dos Descobrimentos com as grandes navegações, mas sua história começa no século I, na China, quando foi inventada.
A existência de pedras com capacidade de atrair metais foi descoberta por Tales de Mileto, no século VII a. C., segundo o filósofo grego Aristóteles. Mas foi no século I que os chineses inventaram a bússola, utilizando como matéria-prima uma colher que apontava para o Sul. Novecentos anos mais tarde essa colher foi substituída por uma folha de ferro e foi chamada de peixe-que-aponta-o-sul. Ganhou esse nome em razão da folha usada ser em forma de peixe. Os chineses magnetizavam a folha aquecendo-a até ficar incandescente e depois mergulhando-a na água. Em seguida colocavam a folha em um recipiente com água parada. A folha em forma de peixe, magnetizada, apontava a cauda para o Norte. Mais tarde, no século XI, trocaram a folha por uma agulha, suspensa por um fio de seda.
Em 1302, o marinheiro e inventor Flávio Gioia aperfeiçoou a bússola, colocando a agulha sobre um cartão com o desenho de uma rosa-dos-ventos, o que facilitou a orientação. Em alguns desenhos, o Leste, demarcado na rosa-dos-ventos, era substituído pelo desenho de uma cruz, mostrando a localização da Terra Santa.
Foi em 1417 que intelectuais pertencentes à Escola de Sagres, pioneira na tecnologia marítima, desenvolveram o modelo de bússola que conhecemos hoje: protegida por uma tampa de vidro que impedia a interferência de outros metais. Seu nome origina-se do italiano “bussola” que significa “caixa pequena”.
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A existência de pedras com capacidade de atrair metais foi descoberta por Tales de Mileto, no século VII a. C., segundo o filósofo grego Aristóteles. Mas foi no século I que os chineses inventaram a bússola, utilizando como matéria-prima uma colher que apontava para o Sul. Novecentos anos mais tarde essa colher foi substituída por uma folha de ferro e foi chamada de peixe-que-aponta-o-sul. Ganhou esse nome em razão da folha usada ser em forma de peixe. Os chineses magnetizavam a folha aquecendo-a até ficar incandescente e depois mergulhando-a na água. Em seguida colocavam a folha em um recipiente com água parada. A folha em forma de peixe, magnetizada, apontava a cauda para o Norte. Mais tarde, no século XI, trocaram a folha por uma agulha, suspensa por um fio de seda.
Em 1302, o marinheiro e inventor Flávio Gioia aperfeiçoou a bússola, colocando a agulha sobre um cartão com o desenho de uma rosa-dos-ventos, o que facilitou a orientação. Em alguns desenhos, o Leste, demarcado na rosa-dos-ventos, era substituído pelo desenho de uma cruz, mostrando a localização da Terra Santa.
Foi em 1417 que intelectuais pertencentes à Escola de Sagres, pioneira na tecnologia marítima, desenvolveram o modelo de bússola que conhecemos hoje: protegida por uma tampa de vidro que impedia a interferência de outros metais. Seu nome origina-se do italiano “bussola” que significa “caixa pequena”.