A prova da existência de água em um planeta garante que nesse local há vida.
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evelinearantesp5uxel Sigmund Freud acreditava que a humanidade tinha sofrido, ao longo da história, três grandes golpes na autoestima. O primeiro teria sido dado por Copérnico, quando o astrônomo desmentiu, no século 16, a tese de que a Terra era o centro do Universo. O segundo seria a Teoria da Evolução de Charles Darwin, que transformou o Homo sapiens em apenas mais um animal resultante da seleção natural, mesmo processo que criou a mosca ou o chimpanzé. A terceira decepção teria sido causada pelo próprio pai da psicanálise, no momento em que ele propôs que o homem não era senhor nem mesmo de seus atos, governados, na verdade, por impulsos inconscientes. Em algumas décadas, o ser humano poderá passar por uma quarta “ferida narcísica”, como Freud denominava esses golpes. E ela virá, mais vez, da astronomia.
Estudiosos do espaço estão convencidos de que, ao contrário do que se pensava até poucos anos atrás, o lar da humanidade não tem nada de especial. Planetas como a Terra existem aos montes no Universo, dizem, e, portanto, as chances de haver vida em outros corpos celestes são imensas. Tão grandes que Alan P. Boss, pesquisador do Departamento de Magnetismo Terrestre da Carnegie Institution for Science, nos Estados Unidos, acredita que não demorará muito para que a ciência detecte vida extraterrestre. “Deve demorar algumas décadas”, estima, por e-mail, o autor do livro The crowded Universe: The search for living planets (O Universo lotado: a busca por planetas vivos, em tradução livre).
Boss e outros especialistas não falam isso apenas porque desejam que seja verdade. As evidências cresceram muito nos últimos anos. Graças a tecnologias como o Telescópio Kepler, da Nasa — que ajudou, até agora, a confirmar a existência de 1.030 exoplanetas (corpos que orbitam um astro diferente do Sol) —, é possível afirmar que quase todas as estrelas têm planetas em sua órbita.
Estimativas nesse campo ainda são muito variadas, com estudos adotando critérios diversos, mas o mais recente cálculo, baseado em dados do Kepler, é de mais de um mundo em condições de abrigar vida para cada estrela do tipo do Sol. Como há cerca de 40 bilhões de estrelas semelhantes ao Astro-Rei apenas na Via Láctea (uma das mais de 100 bilhões de galáxias existentes no Universo), o número é, literalmente, astronômico. Portanto, com o aumento da capacidade tecnológica, descobertas como a do Kepler 452b, o objeto mais parecido ao Planeta Azul já identificado, devem se tornar algo prosaico. “Os planetas habitáveis estão lá, e não vejo como, em um bom número deles, não haver alguma forma de vida se desenvolvendo”, afirma Boss.
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24102002
Não ,Por que não depende somente da água para ter vida em um planeta ,um exemplo disto e a lua de Júpiter (Calisto) a superfície de calisto,fica sobre um camada de gelo calculada em cerca de 200km de espessura Um oceano , que teria pelo menos 10km de profundidade,estando diretamente abaixo do gelo ,mais não a vida em sua crosta terrestre
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Sigmund Freud acreditava que a humanidade tinha sofrido, ao longo da história, três grandes golpes na autoestima. O primeiro teria sido dado por Copérnico, quando o astrônomo desmentiu, no século 16, a tese de que a Terra era o centro do Universo. O segundo seria a Teoria da Evolução de Charles Darwin, que transformou o Homo sapiens em apenas mais um animal resultante da seleção natural, mesmo processo que criou a mosca ou o chimpanzé. A terceira decepção teria sido causada pelo próprio pai da psicanálise, no momento em que ele propôs que o homem não era senhor nem mesmo de seus atos, governados, na verdade, por impulsos inconscientes. Em algumas décadas, o ser humano poderá passar por uma quarta “ferida narcísica”, como Freud denominava esses golpes. E ela virá, mais vez, da astronomia.
Estudiosos do espaço estão convencidos de que, ao contrário do que se pensava até poucos anos atrás, o lar da humanidade não tem nada de especial. Planetas como a Terra existem aos montes no Universo, dizem, e, portanto, as chances de haver vida em outros corpos celestes são imensas. Tão grandes que Alan P. Boss, pesquisador do Departamento de Magnetismo Terrestre da Carnegie Institution for Science, nos Estados Unidos, acredita que não demorará muito para que a ciência detecte vida extraterrestre. “Deve demorar algumas décadas”, estima, por e-mail, o autor do livro The crowded Universe: The search for living planets (O Universo lotado: a busca por planetas vivos, em tradução livre).
Boss e outros especialistas não falam isso apenas porque desejam que seja verdade. As evidências cresceram muito nos últimos anos. Graças a tecnologias como o Telescópio Kepler, da Nasa — que ajudou, até agora, a confirmar a existência de 1.030 exoplanetas (corpos que orbitam um astro diferente do Sol) —, é possível afirmar que quase todas as estrelas têm planetas em sua órbita.
Estimativas nesse campo ainda são muito variadas, com estudos adotando critérios diversos, mas o mais recente cálculo, baseado em dados do Kepler, é de mais de um mundo em condições de abrigar vida para cada estrela do tipo do Sol. Como há cerca de 40 bilhões de estrelas semelhantes ao Astro-Rei apenas na Via Láctea (uma das mais de 100 bilhões de galáxias existentes no Universo), o número é, literalmente, astronômico. Portanto, com o aumento da capacidade tecnológica, descobertas como a do Kepler 452b, o objeto mais parecido ao Planeta Azul já identificado, devem se tornar algo prosaico. “Os planetas habitáveis estão lá, e não vejo como, em um bom número deles, não haver alguma forma de vida se desenvolvendo”, afirma Boss.
Um oceano , que teria pelo menos 10km de profundidade,estando diretamente abaixo do gelo ,mais não a vida em sua crosta terrestre