Durante grande parte da história da humanidade, as mulheres foram afastadas dos espaços de produção científica. Questões culturais, preconceitos e até mesmo leis impediram que elas tivessem acesso aos estudos e às instituições de ensino, o que influenciou diretamente na sua representatividade no meio científico.
Houve um tempo, por volta dos séculos 14 e 15, que existiram até mesmo teorias que pregavam dificuldades especificamente femininas para se dedicar aos estudos e às atividades intelectuais. Todo esse cenário colaborou para o afastamento das mulheres do conhecimento e das atividades ligadas à ciência.
Segundo as pesquisadoras, o importante não é saber por que um número pequeno de mulheres foram grandes cientistas ao longo da história da humanidade, e sim questionar por que tão poucas ficaram conhecidas.
Você já ouviu falar de nomes como Elizabeth Fulhame, Marie Curie e Hedy Lamarr?
Elizabeth Fulhame foi uma das primeiras pesquisadoras profissionais na área da química, realizando três descobertas primordiais: as reduções metálicas, a catálise e a fotorredução, primeiro passo rumo à fotografia.
Já a polonesa Marie Curie, foi uma das poucas cientistas que conseguiu destaque e reconhecimento enquanto viva. A cientista realizou pesquisas pioneiras sobre a radioatividade e descobriu e conseguiu isolar isótopos dos elementos polônio e rádio.
Curie se tornou a primeira mulher a receber o prêmio Nobel de Física e, em 1911, foi agraciada com o Nobel de Química, tornando-se a primeira pessoa a conquistar o prêmio duas vezes.
A austríaca Hedwig Eva Maria Kiesler – conhecida como Hedy Lamarr – foi responsável por diversas invenções e descobertas que revolucionaram a tecnologia da comunicação.
Considera “mãe do wi-fi”, durante a Segunda Guerra Mundial, ela inventou, em parceria com George Anthiel, um aparelho de interferência em rádio para despistar os radares nazistas. Essa tecnologia ainda é usada nos dias de hoje nas redes móveis, dispositivos bluetooth e wi-fi.
Todas essas mulheres, e muitas outras que não citamos neste artigo, foram cientistas importantes para a história da humanidade. Contudo, seus nomes ainda não aparecem com tanta frequência quanto os masculinos
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Durante grande parte da história da humanidade, as mulheres foram afastadas dos espaços de produção científica. Questões culturais, preconceitos e até mesmo leis impediram que elas tivessem acesso aos estudos e às instituições de ensino, o que influenciou diretamente na sua representatividade no meio científico.
Houve um tempo, por volta dos séculos 14 e 15, que existiram até mesmo teorias que pregavam dificuldades especificamente femininas para se dedicar aos estudos e às atividades intelectuais. Todo esse cenário colaborou para o afastamento das mulheres do conhecimento e das atividades ligadas à ciência.
Segundo as pesquisadoras, o importante não é saber por que um número pequeno de mulheres foram grandes cientistas ao longo da história da humanidade, e sim questionar por que tão poucas ficaram conhecidas.
Você já ouviu falar de nomes como Elizabeth Fulhame, Marie Curie e Hedy Lamarr?
Elizabeth Fulhame foi uma das primeiras pesquisadoras profissionais na área da química, realizando três descobertas primordiais: as reduções metálicas, a catálise e a fotorredução, primeiro passo rumo à fotografia.
Já a polonesa Marie Curie, foi uma das poucas cientistas que conseguiu destaque e reconhecimento enquanto viva. A cientista realizou pesquisas pioneiras sobre a radioatividade e descobriu e conseguiu isolar isótopos dos elementos polônio e rádio.
Curie se tornou a primeira mulher a receber o prêmio Nobel de Física e, em 1911, foi agraciada com o Nobel de Química, tornando-se a primeira pessoa a conquistar o prêmio duas vezes.
A austríaca Hedwig Eva Maria Kiesler – conhecida como Hedy Lamarr – foi responsável por diversas invenções e descobertas que revolucionaram a tecnologia da comunicação.
Considera “mãe do wi-fi”, durante a Segunda Guerra Mundial, ela inventou, em parceria com George Anthiel, um aparelho de interferência em rádio para despistar os radares nazistas. Essa tecnologia ainda é usada nos dias de hoje nas redes móveis, dispositivos bluetooth e wi-fi.
Todas essas mulheres, e muitas outras que não citamos neste artigo, foram cientistas importantes para a história da humanidade. Contudo, seus nomes ainda não aparecem com tanta frequência quanto os masculinos